A Associação Empresarial de Criciúma (Acic) une forças às entidades empresariais catarinenses que ingressaram com ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o aumento do Fundo Eleitoral, demonstrando sua indignação com a destinação de R$ 4,9 bilhões para o financiamento das campanhas eleitorais. O setor produtivo também manifesta toda a sua indignação ao corte de R$ 43,2 milhões no orçamento para obras nas rodovias federais catarinenses.
“É inaceitável que, enquanto toda a sociedade concentra um esforço gigantesco, em meio às crises econômica e sanitária, para superar os desafios que se impõem, valores bilionários sejam encaminhados às campanhas eleitorais”, completa o presidente da entidade, Valcir José Zanette.
De acordo com o empresário, o setor produtivo exige que os representantes públicos adotem uma postura em favor da população brasileira, da moralidade e da eficiência do Poder Público, com o devido investimento em áreas essenciais que sofrem com a falta de recursos, como saúde, educação, segurança e infraestrutura.
“Compreendemos que os partidos políticos devem se autofinanciar e não se beneficiarem dos recursos públicos. Já nos insurgimos contra a destinação dessa verba desde o início da sua tramitação e aprovação no Congresso Nacional. Somente com um ambiente político ético, com os poderes Executivo e Legislativo agindo em conjunto e sem casuísmos, com contas públicas equilibradas, conseguiremos promover o desenvolvimento do país de forma mais justa, com igualdade de direitos e deveres, emprego e qualidade de vida à população", conclui Zanette.