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Eleições 2020

Entre propostas e farpas, o debate de Forquilhinha

Durante mais de duas horas, Neguinho, Juliano, Lei, Nola e Geovane debateram na Som Maior nesta sexta

Por Denis Luciano Forquilhinha, SC, 02/10/2020 - 07:05 Atualizado em 02/10/2020 - 11:08
Candidatos de Forquilhinha com o mediador do debate, jornalista Adelor Lessa / Foto: Luana Mazzuchello / 4oito
Candidatos de Forquilhinha com o mediador do debate, jornalista Adelor Lessa / Foto: Luana Mazzuchello / 4oito

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Foram duas horas e 20 minutos de muitas farpas trocadas, de críticas veladas, outras bastante diretas e também de propostas dos cinco candidatos à prefeitura de Forquilhinha. "Foi um belo debate", avaliou o jornalista Adelor Lessa, mediador do encontro. Foi o terceiro no ciclo que a Rádio Som Maior e o 4oito promoverão nesta campanha, sucedendo os de Criciúma e Içara e antecedendo o quarto, já marcado, reunindo os cinco candidatos de Araranguá na próxima sexta-feira, 9.

Sobre Forquilhinha, os candidatos Geovane de Godoi (PL), Juliano Arns (Podemos), Lei Alexandre (PP), Nola (PSL) e Neguinho travaram um debate com momentos de tensão e críticas contundentes. O prefeito Dimas Kammer foi citado várias vezes. O candidato Neguinho (PSD) usou, inúmeras vezes, o recurso de associar o ex-prefeito Lei Alexandre (PP) à atual gestão, mas Lei tratou, em todas as suas falas, de se descolar, dizendo que não fez parte do governo Kammer. Juliano Arns (Podemos) tirou proveito das declarações de patrimônio declaradas pelos candidatos para disparar, especialmente, contra Geovane de Godoi (PL) e Carlos Nola (PL).

Godoi insistiu algumas vezes que ele e Nola eram as opções de mudança dessa eleição, tirando Forquilhinha da gestão de políticos e colocando com técnicos. Lei Alexandre enalteceu, diversas vezes, realizações dos seus dois governos, mencionando o planejamento e o investimento em mobilidade urbana, além da educação, como conquistas da sua época. Neguinho atacou Godoi, referindo transações empresariais dele em Nova Veneza e Morro Grande. Nola mencionou que áreas da gestão como a agricultura precisam ser despolitizadas.

Acompanhe, abaixo, os principais momentos do debate no Minuto a Minuto:

Detalhes da transmissão:

09:53

Debate encerrado.

09:53

Neguinho: "Quero deixar uma mensagem de fé e esperança para todas as pessoas. Que esse momento difícil está passando e vai passar. Que não percamos a fé, a esperança, e que dias melhores virão. O ano que vem será promissor. Quero agradecer a todas as pessoas que estão acreditando na mudança em Forquilhinha. Neguinho e Chile tem coragem para mudar. É preciso enfrentar desafios, é preciso ultrapassar obstáculos, é preciso ter coragem. A gente sabe que os desafios serão enormes no ano que vem, intensos. Por isso eu quero ouvir, quero respeitar, quero ser solidário e transparente, e não quero julgar. Quero ser realizador, prefeito conciliador, ouvindo as pessoas, sabendo que eu não sou dono do mundo, que tem que reconhecer erros, mas sabendo que o dinheiro público tem que ser bem investido, pela melhoria da qualidade de vida. Meu sonho de ser prefeito, meu sonho de mudança, minha coragem é o sonho da mudança de mais de 70% da população de Forquilhinha que também terá coragem para mudar".

09:50

Nola: "Agradeço à Som Maior, e também ao povo de Forquilhinha, foi onde nasceu o nosso projeto, que nasceu de um grupo de pessoas que são empresários, agricultores, de vários segmentos, que queriam um diferencial. O projeto de chapa pura foi opção desse grupo, estamos no 17 pois esse movimento vem da campanha do Bolsonaro. É um espelho para a gente. Sou filho de agricultores. Eu não venho da iniciativa pública. A única novidade passa por nossas mãos. Temos pessoas capacitadas, temos condições de mudar os rumos da cidade, fazer uma gestão na saúde, na educação, nas estradas e agricultura. Quero pedir o voto do povo de Forquilhinha no voto da mudança".

09:48

Lei Alexandre: "Eu sempre estive no meio da cidade, dos bairros, eu nasci em Forquilhinha, tenho 50 anos, sempre estive nos bairros, não sou como candidatos que vem de quatro em quatro anos, agradecer ao Cali, aos candidatos a vereador. Eu escolhi estar na política, tem que escolher algo para a vida, sou formado bacharel em Direito, temos que trabalhar muito na nossa vida, meu pai tem 79 anos e comanda uma empresa de transporte. Ficou muita coisa para fazer. Tem muito a fazer. Vamos reestruturar os serviços, é preciso parar, reestruturar serviços, olhando de fora, temos várias ideias de organização de serviços, de cargos, 50% dos cargos comissionados estão na educação. Vamos pensar bem sobre reestruturação. A cidade vai voltar a crescer, temos muitos projetos bacanas, hoje vamos lançar um projeto para idosos, estamos aos poucos lançando para a cidade voltar a crescer, para fazer mais com muito orgulho e respeito".

09:46

Geovane: "Vamos mudar, dar uma banana nos políticos. Sou técnico. Respeito ao idoso. Creche funcionar doze meses. Construímos a creche em 1987, segue em dois turnos, vamos passar para três turnos. As mulheres da JBS e de outras empresas, à noite precisam de um local para as crianças. Na agricultura, vamos pavimentar, seu trânsito vai melhorar com as pavimentações, acessos aos bairros do interior e estradas que ligam um bairro a outro. Rizicultor, você precisa de água, vamos construir, vamos brigar com o Ibama, construir pequenas barragens nos rios e sangas. Quem concordar, vamos fazer reservatórios de água para peixes. Tem gente que passa fome, vamos construir uma cozinha, repassar marmitas. Os cadastrados, necessitados, crianças, idosos, que não tem o que comer, é triste um pai e mãe ver filho dormir com fome. Vote Geovane, por uma Forquilhinha melhor".

09:44

Juliano: "Eu agradeço. O Podemos foi citado como diferencial, não teve ameaça de intervenção, não foi tricotar. As candidaturas daqui tem algo a ver com o PP, siglas aparentemente de oposição mas fazem parte desse modelo que as pessoas querem mudar. Queremos de cara esse diferencial, quando falei dos bens das pessoas, não conheço casa grande por R$ 30 mil em Forquilhinha, honestidade prega colocar o valor de mercado, senão quero ir comprar amanhã, e vão ter que me vender por esse valor. Quero agradecer ao partido que começou do zero, com amor à camisa. O Dino que se disponibilizou, quatro candidatos a vereadores guerreiros, com saliva, sola de sapato, campanha sustentável, sem comitê de ostentação, esse monte de assessor. Nunca fiz uma conversa que não fosse republicana, meus procedimentos são transparentes, comecei como vereador, pedimos o voto para fazer uma mudança que realmente cristalina é, tem desprendimento e vai fazer gestão".

09:42

Começando o último bloco. Juliano, Geovane, Lei, Nola e Neguinho nas despedidas. Dois minutos para cada.

09:39

Os candidatos vão para as despedidas.

09:39

Vai começar o último bloco.

09:35

Em seguida, o último bloco, para as considerações finais.

09:35

Bloco encerrado, vamos ao intervalo na Som Maior.

09:35

Geovane: "Gestão se faz com a iniciativa privada que sabe quanto custa. Demagogia, políticos tem que ser afastados da prefeitura, temos que gerenciar melhor que gerenciamos nossas empresas. Tem que fazer dar resultado. O povo acordou, o povo sabe, é inteligente, para ter qualidade de vida tem que ter conhecimento técnico, seja o prefeito, o vice-prefeito, pessoas técnicas que já praticaram na vida e vão dar resultado, com certeza. O povo acordou, vai mudar, o povo vai mudar, onde eu passo o povo só fala em mudança. Chega de políticos, invista seu voto em candidatos técnicos".

09:34

Nola: "Vamos usar a tecnologia a nossa favor. Precisamos acabar com as filas com aplicativos, não precisa sair de casa para pegar fila, como todo serviço da prefeitura, quer fazer qualquer tipo de coisa que envolva serviços, não precisa o cidadão ir até a prefeitura. Compra qualquer coisa por aplicativo, e não consegue modernizar o serviço público. Temos que levar tecnologia".

09:33

Geovane: "Gestão técnica a partir do primeiro dia. Vamos reescrever os fluxos, vamos redesenhar um organograma, como prefeito vou chavear a sala do prefeito, guardar a chave, durante quatro anos eu quero estar no meio dos funcionários públicos, comissionados não pois entendemos da coisa. Vamos valorizar o funcionário público que tanto merece. Tem muita gente boa, está faltando motivação. Vamos informatizar para que mude a figura de hoje. Hoje quando alguém entra na prefeitura, um empurra para o outro, passa por sete pessoas, ninguém tem conhecimento. Parte de tantos comissionados e não dos concursados, os comissionados não sabem o que fazer gerados há 20 anos pelo PP, por isso a prefeitura não dá resultado".

09:31

"Forquilhinha está engessada, a mudança é pedida em forma de gestão. O que o senhor faria, tendo em vista o inchaço da máquina, os tantos cargos de confiança?", pergunta Nola.

09:30

Nola pergunta para Geovane de Godoi.

09:30

Juliano: "O prefeito acordou com mania de grandeza. Temos 70km de vias municipais sem pavimentação, quer municipalizar as estaduais? Pelo contrário, tem que fazer pressão no Estado, cada um com sua responsabilidade. Oras, se a gente não dá conta de pavimentar os 70km de vias próprias, urbanas, vamos querer agora pensar como Governo do Estado e municipalizar essa rodovias? Temos que unir. Muita gente não quer deixar o presidente trabalhar, que ele tenha saúde para fazer as coisas, o Estado também, e o Municipal sobremaneira".

09:29

Réplica de Lei: "Fico feliz pela sua resposta, a gente planejou, sim. O orçamento é um só. O prefeito tem que decidir o que vai fazer, o dinheiro é um só, temos R$ 85 milhões e tem que se virar, pagar folha, isso, aquilo. Implantamos Plano Diretor, planejamos o contorno viário em 2005, poderia ser melhor, mas devido aos posseiros da época não conseguimos negociar. Acredito que agora, nesse novo governo, vamos municipalizar as rodovias estaduais para fazer acostamento, liberar terrenos ao longo da rodovia, o governo do MDB em 2005 engessou a cidade, não só Forquilhinha, vamos fazer essa municipalização para fazer investimentos".

09:28

Juliano: "Vocês fizeram ponte sem planejamento. Uma ponte sem pavimentação. A Eurico Back, asfalto precário pelo trânsito dali, pesado. Trazer o departamento de trânsito é fundamental, falar das obras de acessibilidade, de mobilidade, precisa primeiro planejar, não foi feito de forma harmonizada. Muitas obras agora que serão realizadas. Colocam carro na frente dos bois, é falta de planejamento. Um planejamento profissional fica latente nessas obras, tem que chamar a comunidade, os conselhos que não podem ser figurativos, tem que passar pelo crivo das pessoas para dar prioridade. Não adianta fazer uma obra isolada, todas são necessárias, mas tem que ouvir as pessoas".

09:26

"Queria saber seus planos para a mobilidade urbana de Forquilhinha", perguntou Lei.

09:25

Lei Alexandre pergunta para Juliano Arns.

09:25

"Eu trabalho há mais de cinco anos na iniciativa privada fazendo consultoria e assessoria. Nunca fui processado por pegar dinheiro público como você pegou em Nova Veneza, em Morro Grande para fazer a Tramonto e abandonou a empresa. Eu sou uma pessoa séria e honesta, eu tenho a condição de olhar no olho de cada pessoa e dizer que o sonho das pessoas são meus sonhos de mudança desses 20 anos. O senhor hoje está empolgado, irritado, pelas perdas que teve, eu não tenho culpa. Quero construir a cidade, harmonizar a cidade, quero ser um prefeito conciliador. Coligação não é sinônimo de inchaço da prefeitura", respondeu Neguinho.

09:23

"Então você vai abandonar o seu time de campanha", diz Geovane. "O que você já administrou, Neguinho? Qual seu grau de experiência em gestão? Equipe, equipe, você está confirmando que vai encher a casa do povo de pessoas, isso tem peso, tem custo, ninguém trabalha de graça. Queria que você citasse a empresa que você trabalhou, sem ser encosto, como foi Casan, vereador, vice-prefeito. De gestão, tanto privada quanto pública, cite para nós", diz Geovane.

09:22

"Exceto o Juliano Arns, todos aqui conversaram com os partidos que estão comigo. Não tiveram a possibilidade de atrai-los como eu tive com meus projetos. Vou fazer uma gestão compartilhada com o conselho político consultivo e deliberativo que vamos criar. Mas nós vamos enxugar. Hoje a prefeitura de Forquilhinha tem doze secretarias. O prefeito tem um secretário de Governo, chefe de gabinete e secretária. Isso é uma vergonha, há vinte anos. Eu vou governar com seis secretarias. Com a metade dos cargos de confiança. Precisamos aumentar o poder de investimento da cidade. Precisamos retirar o patamar vergonhoso dos 52,5% de comprometimento da folha com arrecadação. É enxugando, reduzindo, eu sou bom de cálculo também, vou reduzir R$ 350 mil por mês na folha, a minha coligação é para a cidade, tenho excelentes nomes, quero ver alguém falar da índole do vice-prefeito Félix Hobold que me apoia, tenho o ex-prefeito Vanderlei Ricken, as pessoas que estão comigo que querem o crescimento da cidade. Vamos governar com as portas abertas e torneiras fechadas", respondeu Neguinho.

09:20

"Como você vai gerir com todos esses partidos? Você vai levar todos para a prefeitura?".

09:19

Geovane pergunta para Neguinho.

09:19

Lei: "O senhor está mal informado. Vamos criar uma equipe para isso, temos fono, psicólogo, toda essa equipe já montada para as crianças. Nosso problema é o ensino fundamental 2 que vamos assumir para deixar igual a educação, vamos montar também um atendimento para essas crianças, quando sai da rede municipal vai para o estado, e não tem esses profissionais. Minha ex-esposa Marilda foi professora, eu conheço a rede estadual, precisamos puxar para dentro da rede para ter uma educação igualitária".

09:18

Juliano: "Precisamos de uma equipe multidisciplinar. É uma questão comportamental. O professor está trabalhando muito mais agora. O professor tem as ferramentas básicas para notar comportamento, mas quem tem que fazer a intervenção técnica, humana, delicada, é uma equipe multidisciplinar. Não pode colocar isso na conta dos professores auxiliares. Com toda a experiência que o senhor desfila, vejo uma fala superficial".

09:17

Lei responde: "É a nossa preocupação, a gente não sabe se vão voltar as aulas agora, até onde vamos com a pandemia. Estávamos discutindo isso. Temos professor auxiliar na rede pública, já temos eles para ajudar essas crianças com mais dificuldades. Muitas crianças que frequentavam a Apae no meu governo foram incluídas no ensino regular. Essa situação pós pandemia, teremos que ter muito cuidado. O cuidado psicossocial com toda a família, é uma questão de recuperação do ano letivo, ninguém vai reprovar esse ano mas ano que vem teremos muito trabalho para os nossos professores, não volta como era antes, teremos que fazer uma readaptação dos nossos profissionais que estão tendo muito trabalho, muita gente não tinha habilidade para ensinar à distância, essas crianças vão precisar de mais atenção. Essa questão da inclusão vem sendo debatida há muito tempo".

09:15

Juliano: "Forquilhinha tem bons índices de Ideb mas nada a comemorar, pois a gestão é precária. Esse prefeito atual, o senhor é o mentor intelectual, a sua equipe está lá, tem alguma estratégia para inclusão das crianças? Esse percentual grande tem déficit de aprendizagem, compromete o rendimento de toda a turma e do professor. Toda sala tem lá um percentual para isso, hoje por falta de gestão não é medido".

09:14

Juliano Arns pergunta para Lei Alexandre.

09:14

Nola na tréplica: "É má gestão. Se pagaram R$ 1 milhão o quilômetro, isso é financiado em 20 anos, esse valor vai se multiplicar por quatro vezes, um quilômetro está custando oito na verdade. Hoje Forquilhinha teria condições de asfaltar muito mais tendo a sua usina. Isso é gestão, é matemática, a matemática é justa, e não aceita erro. Gestão com matemática é isso aí".

09:13

Neguinho na réplica: "Eu fui o primeiro a falar da usina de asfalto. Eles em Forquilhinha gastam R$ 1 milhão o quilômetro. Em Meleiro, com usina, R$ 550 mil. Uma usina custa R$ 1,6 milhão. Com esses 22km que eles fizeram agora, poderia ser feito três vezes mais. Olha quantos mais seriam atendidos. Pavimentação é uma prioridade, e tem que pavimentar com qualidade, preço reduzido, e reduzir o custo para a população que não tem como pagar esses altos preços cobrados pela atual gestão".

09:12

Nola: "Hoje se fala em R$ 500 mil o quilômetros. Em contrapartida, hoje esse financiamento, pelo que se sabe, foi negociado em R$ 1 milhão, no mínimo se jogou a metade pela janela. Se estão asfaltando 25km em Forquilhinha, seria pelo menos o dobro, e o equipamento fica para a prefeitura. Forquilhinha tem sim muitos bairros, muitas estradas que podem ser asfaltadas pelo Município, e com toda a certeza esse dinheiro faria render o dobro. É gestão, visão. Questão de essa usina, ninguém copia nada de ninguém, temos que nos basear nos bons exemplos. Quer criar um negócio? Vai a São Paulo, vai no vizinho, tem que buscar os bons exemplos. Qualquer centavo jogado pela janela fará falta amanhã".

09:10

Neguinho quer que Forquilhinha faça uma usina de asfalto. "Com a usina, se fará três vezes mais que o PP está fazendo. A usina é urgente para fazer asfalto com qualidade e com preço reduzido, para cobrar menos. Qual a sua ideia para usina de asfalto?".

09:09

Neguinho vai perguntar para Carlos Nola.

09:08

Mais um bloco de perguntas entre candidatos.

09:08

Geovane de Godoi pediu direito de resposta. O pedido foi analisado durante o intervalo, foi indeferido.

09:07

Começando o quarto bloco do debate dos candidatos a prefeito de Forquilhinha.

09:02

Terceiro bloco concluído. Intervalo em seguida.

09:02

Nola: "Educação é matemática e gestão. Temos que estudar muito, isso teria que envolver todas as pessoas da educação, temos uma equipe técnica para isso. A parte mais importante são as professoras, esse pessoal tem que ser ouvido. Eu conheço o dia a dia de uma professora, ela faz a prestação de serviço por quatro horas e o resto do dia se dedica para o dia seguinte. Ouviremos com todo o amor e carinho", finalizou.

09:01

Lei na réplica: "O Fundeb garante educação de qualidade. No nosso novo governo vamos implementar a educação infantil em tempo integral para crianças de 4 e 5 anos, queremos colocar em toda a rede. E também estamos discutindo com a nossa comissão para começar a assumir o ensino fundamental 2, do sexto ao nono ano. Temos uma diferença grande da educação do município para o Estado. Queremos assumir do sexto ao nono ano, séries mais importantes para nossas crianças terem um bom aprendizado".

09:00

Nola responde. "Sou filho de professores. O Município tem sua responsabilidade, a gente sabe das obrigações. Com toda a certeza, esse profissional que cuida das áreas de creches tem que ser bem valorizado. A gente sabe da luta deles, do dia a dia deles. A cidade, quanto mais crescer, vai precisar de mais creches. Tem a questão que ouvimos várias pessoas, e a pré-campanha é pra isso, tem a questão da abertura de creches entre Natal e Ano Novo. Aqueles 45 dias, fazer uma colônia de férias, não em todas, mas as mães solteiras, precisa melhorar essa questão. Sem educação a gente não vai a lugar nenhum, tem que começar bem, com o filho pequeno na escola, a rede municipal vai muito bem, mas toda essa parte, seria suspeito a falar de educação, com tantas pessoas habilitadas que temos na cidade. Temos uma diretriz, o restante fica nas mãos das profissionais de educação".

08:58

Ele fala sobre creches. "Com esses investimentos começados em 2009, o Ideb que mede a educação infantil, que também teve muitas melhorias na sala de aula, o salário sempre foi olhado na questão técnica, do que era possível colocar no salário dos profissionais, temos a melhor estrutura da educação na região. Fizemos parte dessa conquista, nosso Ideb é um dos melhores da região. O que o Nola tem de propostas na educação?"

08:57

Lei Alexandre pergunta.

08:57

Lei: "Temos que discutir a tarifa, a prefeitura tem que chamar a empresa, temos uma agência reguladora, ela que regula. Tem que chamar esse pessoal para discutir, daí vamos ter com certeza a tarifa de água e esgoto dentro de uma condição de Forquilhinha. Não podemos pagar a administração de Floripa, temos que olhar Forquilhinha".

08:56

"Se nós não ganharmos essa eleição, Nola, o que será dessa população? O Lei, o Neguinho que assinou como testemunha o contrato da Casan, como vai viver o pessoal de baixa renda? O saneamento básico é bom para a saúde, mas como o senhor está mal informado, em Nova Veneza o prefeito defendeu, é com o Governo Federal, saneamento que tanto custa no bolso de quem não tem condições", respondeu Geovane.

08:55

"Olha, candidato, as empresas despejam poluentes, a gente pensou também que o esgotamento sanitário representa saúde pública. O senhor, que estava fora, eu sempre fui contra na tarifa no mesmo molde da água, sempre fui contra, e trabalhei para baixar o custo da água. Não teve discussão, a obra terminou em 2017, a taxa de esgoto foi definida em 2018, são 195 municípios no estado pela Casan, todos com 100% de água e esgoto. Já tem projeto na Câmara discutindo esse assunto, quero levar esse debate para a cidade, as pessoas, eu também faço parte da rede de esgoto. Você, onde mora, não tem, foram mais de R$ 35 milhões investidores, precisamos discutir a questão da taxa. Quanto a Casan ganha hoje? Não sei. Quanto cobra de água? Não sei", respondeu Lei.

08:53

Geovane perguntou sobre a Casan em Forquilhinha, dizendo que vai tirar a empresa da cidade.

08:52

"O Lei me ofereceu uma serrinha pra cortar as algedas do Dimas. O Neguinho assumiu que não vai ter como trazer empresas pois o PT está com ele", disparou Geovane. Ele vai perguntar para Lei Alexandre.

08:52

Geovane pergunta agora.

08:51

Nola na tréplica: "Eu tenho meus filhos, confio neles, está tudo com eles. Se eu tiver um patrimônio para vender amanhã, qualquer um deles assina. O governador se elegeu não só com o meu voto não. Não temos bandido de estimação mas temos sim alinhamento com o governo Bolsonaro, botou o Brasil nos trilhos, teve só dois políticos no seu ministério, Onyx e Mandetta. Temos sim orgulho de querer fazer a mesma política séria, honesta do Bolsonaro".

08:50

Juliano: "O senhor está no partido dos R$ 33 milhões dos respiradores. As escolhas que fazemos explicam muito sobre o que pensamos. Essa gente que o senhor fala é gente que batalha. É patrimônio público. Também dei olhada na sua declaração de patrimônio, não dá para dizer que é empresário, seu patrimônio também parece um tabu".

08:49

Nola responde: "A preocupação maior é na mão de quem esse recurso vai ficar. E onde o PT passou perto deu problema. A gente sabe o que deu na previdência do Banco do Brasil, da Caixa, Postalis, onde essa gente passou deu problema. Eu acho que tem que ter gente competente, que não seja partidária, com capacidade técnica, quem mexe com dinheiro, principalmente o dinheiro alheio, tem que ser idôneo, sério, isso com toda a certeza o funcionário trabalhará a vida inteira e terá segurança. Pelo Brasil aconteceram vergonhas. Temos que ter cuidado para esse dinheiro não chegar na mão desse tipo de gente. Te confesso que desconheço os dados técnicos, mas podes ter certeza, a gente com toda a certeza estará do lado dessa gente, esse dinheiro precisa de gestão, é deles, para garantir suas aposentadorias, dinheiro mau gerido, trabalhar a vida inteira e na hora não ter nada no caixa, é complicado, isso aconteceu em várias empresas públicas".

08:47

Juliano pergunta: "Aprovamos uma lei na Câmara, como sempre o PP volta fazendo diferente, a alíquota que rejeitamos eles queriam fazer por decreto, nós queríamos por lei. Qual a sua visão, Nola, sobre o fundo de pensão dos servidores?".

08:47

Agora Juliano pergunta para Nola.

08:46

Lei na tréplica: "Eu não posso responder por esse governo. No meu governo era atendido na hora, a empresa saía satisfeita. A nossa proposta agora para o micro e pequeno empreendedor é ter um fundo garantidor para micro e pequena empresa, que não tem condições nem de apresentar uma garantia. Isso já tem em Santa Catarina, vamos trazer essa ideia muito boa para Forquilhinha. A gente sempre apoiou as pequenas, médias empresas. Trouxemos uma empresa excelente, de Jundiaí, São Paulo, que gera retorno, é o que queremos fazer nessa nova gestão com toda a nossa experiência".

08:45

Neguinho na réplica: "O senhor está mal informado. A mineração fechou em 2013, e a arrecadação caiu muito antes. O empresário precisa de celeridade. Vamos criar o Espaço do Empreendedor, que vai analisar projetos de forma rápida. Hoje uma empresa para se instalar em Forquilhinha leva três meses, é um absurdo. Essa equipe que está lá hoje é do seu governo. Temos que rever, incentivar a vinda de novas empresas para acabarmos com esse marasmo".

08:44

Lei: "Me sinto à vontade para falar de desenvolvimento. Os governos que me antecederam criaram núcleos industriais. Sabíamos que o carvão ia acabar, e acabou. Tinhamos 65% que a receita do município era carvão. O Geovane foi vereador contigo. Se falava disso, eu nem estava na política. Trouxemos várias empresas, pega as empresas da Vila Lourdes, Santa Líbera, Sanga do Engenho, Santa Isabel, várias empresas que vieram, fora as que a gente incentivou. Preocupados com isso, nós dentro do plano diretor criamos futuros núcleos industriais. A gente sempre se preocupou com desenvolvimento, sempre apoiando a micro e pequena empresa. Muito apoio demos à agricultura, as cooperativas, para trazer esse fomento. A queda tem a ver muito com o carvão. Quantas agências bancárias, cartórios, agência do INSS vieram. Estruturamos o município, fizemos creches, isso tudo é pensar no desenvolvimento".

08:42

"A matemática é absoluta. Eu estou aqui para respeitar e ser respeitado. Em 2000 o índice de retorno de ICMS era um, foi alterando nos anos seguintes, caiu 32% o nosso índice de retorno de ICMS nos vinte anos do seu grupo político, e caiu assustadoramente no seu governo. Como o senhor justifica essa queda?"

08:41

Neguinho pergunta para Lei.

08:41

Juliano na tréplica: "Forquilhinha é uma sociedade cooperativista. O que podemos fazer é não atrapalhar, não vir com paternalismo, é usar critérios públicos, ser mais humano e impessoal, não é por ser do partido A que terá melhor estrada, depois se é contra deixa esburacada. Isso é princípio de igualdade na administração, precisa ser feito por quem entende de gestão pública".

08:40

Nola na réplica: "O agricultor precisa abandonar a politicagem, o secretário de Agricultura sempre se elege vereador pelas troquinhas. O agricultor tem que montar associações, a eficiência seria a todo vapor. Enquanto hoje nos modelos atuais atende um agricultor com modelo de gestão própria de uma associação, com certeza atenderia até dez por dia. O horário do agricultor não é o horário da prefeitura. São horários diferenciados, com certeza otimizaria tempo".

08:39

Juliano responde: "A monocultura do arroz é um ativo precioso. É o que garante boa parte da nossa movimentação econômica. O mais importante, o agricultor é uma pessoa de boa fé, e tem no secretário da Agricultura um Deus, que manda máquina se quiser. A primeira coisa é facilitar acessos, a Linha São José não tem até hoje como escoar a safra. Tem que ser transparente com os produtores, ter controle do maquinário, ter fila única, quem levanta a bandeira tem mais atendimento. Vamos fazer uma gestão transparente, importante, com fila pública e critérios para atendimento. Estimular a emissão de nota fiscal de produção, e por falar em transparência, voltaremos ao assunto, creio que é uma das melhores ferramentas de empoderar o produtor, alavancar essa vertente econômica, manter o que vai bem, temos que falar em água também, aproveitar melhor para potencializar. Porque não temos os melhores queijos da região?"

08:37

Nola pergunta: "O produtor rural de Forquilhinha foi muito bem esse ano. O colono sempre espera a boa safra. Juliano, o que tens em mente para um programa para o nosso agricultor?".

08:36

Nola pergunta para Juliano.

08:36

Começando o terceiro bloco. Perguntas livres entre os candidatos.

08:36

Esse é o movimento do intervalo, quando os candidatos saem do estúdio. Eles já voltaram.

08:34

Vai começar o terceiro bloco.

08:30

Intervalo agora.

08:30

Segundo bloco é concluído. Em seguida, o terceiro bloco, com perguntas livres entre os candidatos.

08:30

Nola na tréplica: "O futuro já chegou. Essa questão de administrar hoje, com gente, é válido, mas precisamos enxugar, principalmente os cargos de confiança. Os funcionários de carreira, nada contra, mas a tecnologia está a nosso favor, o serviço público pode ser desenvolvido por aplicativos. Com toda a certeza, hoje, o povo foi claro em Forquilhinha. Coligação, não. Pendurar cargo, esquece. Eu acho que tem gente, o Lei tem continuação, o Neguinho vem com o PT há oito anos no governo, não tem novidade, novidade vem com gestão técnica".

08:29

Geovane na réplica: "Tem coligação com 70 candidatos, vão eleger uns dois vereadores, imagina a cor dessa prefeitura para caber toda essa turma dentro da prefeitura se eles ganharem a eleição? Nossa meta é reduzir despesas. O Dimas tentou mas o time do PP não deixou. Como será a péssima qualidade de vida na próxima gestão se um de nós dois não ganhar, com a visão de reduzir despesa e gerar qualidade de vida".

08:28

Nola responde: "O empresário precisa de chão firme, de parcerias e confiança. O próximo gestor precisa de uma usina de asfalto, fazer uma usina para pavimentar o resto dos parques industriais, os acessos aos bairros, levar indústrias para os bairros. Essa geração de emprego precisa urgentemente. O empresário precisa de confiança, de chão firme, de papo reto, de uma pessoa que fale a sua língua. Esse emprego não se traz da noite para o dia. Você precisa de cursos profissionalizantes em Forquilhinha, para o jovem, e também uma escola para empreendedores. Se queremos crescer, temos que buscar o jovem empreendedor, e trazer o empreendedor para dentro da sala de aula. Empreendedor tu não passa numa banca de beira de estrada e levar pelo cabelo, tem que buscar gente qualificada, isso se chama planejamento, visão e inteligência e também muita esperteza pelo administrador", respondeu.

08:26

"Eles dizem que vão fazer, mas não citam o que vão fazer na geração de emprego. O Lei comentou que trouxe empresas, mas com o fechamento das minas e com a geração tão pequena de empregos, temos um déficit em relação a doze anos. O que vamos fazer?", perguntou Geovane.

08:25

Agora, Geovane pergunta para Nola.

08:25

Geovane: "Eu vivo do amor, da paz, o que eu consegui em 30 dias está com a minha família, a minha família tomou posse na passagem que fiz para meus filhos e esposa, e hoje meu sustento vem dos meus filhos, eu amo minha família, não vou deixar para transferir meus bens depois de morrer, eu sou intelectual, vou deixar na mão de advogados que vão ganhar 20% para resolver um problema que eu seria burro de não resolver antes de morrer? Doei para minha família. Isso é transparência, demonstrar amor pela família ainda em vida", finalizou Geovane.

08:23

Juliano: "O seu padrão de vida, candidato Geovane, é risível pelo patrimônio que o senhor apresenta. O senhor não poderia estar na urna por crime eleitoral. A gestão do Correio teve erros. Por falar de transparência, não adianta ter papel, a sua ocupação não é comprovada na sua declaração de bens. Quem quer administrar o patrimônio público tem que ter transparência, lhe falta coerência".

08:23

"Eu sou o único sem papel na mão. Vocês com um monte de papel aí, isso mostra despreparo. Que pergunta maravilhosa. Você como funcionário público, Juliano, do Correio, que a cada 30 dias está em greve, foi a empresa que aconteceu tudo o que aconteceu em Brasília, eu acho que tudo isso já aprendi na vida, eu não precisava estar aqui, estou aqui pois o povo me pediu. O salário de prefeito eu vou doar em cadeiras de rodas, de cestas básicas, através de uma comissão, eu poderia estar pescando, viajando, mas infelizmente, pelo povo ter clamado, sou o candidato a prefeito. Fui procurado por alguns partidos que hoje estão com outras coligações, partidos de esquerda, que defendem aborto, que repelem os empresários, eu vejo vocês, está tudo travado, engessado, a prefeitura não tem transparência, tem um time do PP que engessou o Dimas, o Dimas sofre ameaças se a pessoa for demitida. O Nola citou antes", respondeu Geovane.

08:20

Geovane responde.

08:20

Juliano pergunta: "A população clama por moralização. Há muita corrupção. Fiz projetos de protocolo digital na Câmara, ordem de inscrição não é mais no conchavo, eu gostaria de saber do Geovane quais ações ele vê, na hipótese de estar no governo, que podem trazer mais transparência no encontro do que clama a sociedade".

08:20

Juliano terá que perguntar para Geovane. E Geovane perguntará para Nola.

08:19

Ainda não responderam Nola e Geovane.

08:19

Juliano: "Precisamos de reengenharia na máquina pública. Precisamos sentar, ouvir e outra coisa, um sistema de avaliação de desempenho. O servidor tem que ser cobrado, ter as ferramentas e ser cobrado, e a maioria fará sua entrega de bom grado. O que não pode acontecer é ele ter que se filiar ao partido, e ter que passar vergonha em campanha política erguendo bandeira de exército de comissionados, para ter que se expor. Isso não é levar a sério o funcionalismo, e temos que mudar para ontem".

08:18

Neguinho: "O servidor conhece a máquina. Não é dando soco na mesa que se mostra autoridade, é dialogando. Vamos sim revisar o plano de cargos e salários de todo o magistério para corrigir essa defasagem de R$ 600, R$ 700 que hoje o professor de Forquilhinha tem com relação a Nova Veneza e Criciúma por causa dessa famosa falta de repasse dos recursos do Fundeb. São todos da prefeitura que tem que ser valorizados, ouvidos e respeitados pelo poder público, conversando, dialogando com humildade sem com isso desrespeitar a autoridade do gestor".

08:17

"O mérito é sempre solapado por políticos. Cargos comissionados em nível de direção, colocam cinco níveis hierárquicos para fazer uso político. A educação eu sempre acompanhei na Câmara, temos que tratar o servidor como um todo. Não é cabeça de patrão, que manda quem pode, obedece quem tem juízo, tem que ser discutido no serviço público, tem gente aqui que pensa assim. O estatuto do servidor para livrar da política, ficam os feudos de forças políticas nas secretarias, aquela briga, e no meio disso tudo fica o professor sem condição de trabalho, o servidor que é técnico e não consegue dar um parecer, sempre tem pressão, esse modelo tem que acabar, isso coloca o serviço público na mais baixa conta, e não é culpa do servidor, que está lá, tentando trabalhar, enquanto muita gente bate na mesa e nem se preparou para uma carreira", respondeu Juliano.

08:15

"Tem candidato aqui dizendo que sua bandeira é educação. O funcionalismo da educação reclama da defasagem salarial desde 2012, em virtude de um repasse de 13,1% do Fundeb para o salário dos funcionários, que não foi feito pelo prefeito à época. Acho isso uma injustiça, uma falta de respeito com o funcionário público. Se você, eleito for, qual sua atitude com relação a essas discrepâncias com o funcionário municipal?", perguntou Neguinho.

08:14

Neguinho pergunta para Juliano Arns.

08:13

Seguimos no segundo bloco, candidato para candidato, as perguntas seguem.

08:13

Tréplica de Lei: "Não faço parte desse governo. No meu governo sempre houve muita cobrança dos meus secretários e tivemos grandes resultados. Forquilhinha deve lembrar. Foi falado aqui em postos, eu construi cinco postos, a clínica de especialidades, eu levei a clínica com especialidades para Forquilhinha. Não tinha agência do INSS, não tinha Caixa, a Caixa foi para dentro da prefeitura. O gestor tem que cobrar da sua equipe, eu cobrava relatório bimestral, o que o secretário estava fazendo, o que o encarregado fazia, eu dava compromisso e responsabilidade. Nossos servidores sabem do gestor que foi o Lei".

08:12

Réplica de Nola: "Esse governo atual é continuação do seu. E faltou gestão no seu governo. Até hoje Forquilhinha vem preocupado com acordos políticos, essas coligações pesam muito. Muito dinheiro vai pelo ralo, se traz gente desnecessária, despreparada, gente de um partido, a prova disso é que tem um secretário de Indústria e Comércio que ninguém conhece, e vem do seu acerto político. A cidade clama por mudanças. Nada pessoal, é administrativo".

08:11

Lei: "Eu me preparei muito. Fui vereador, fui secretário de Obras, de Administração, depois candidato a prefeito. Eu conheço o orçamento, sabemos que é apertado, aplicamos R$ 72 milhões com poucos financiamentos, construímos três pontes, duas sobre o Mãe Luzia, o planejamento do contorno viário, o orçamento é sempre muito apertado, mas eu tenho certeza que temos portas abertas em Florianópolis, Brasília, conheço os ministérios. Vamos angariar mais recursos para fazer frente a tantas obras. Forquilhinha trouxe muitas empresas, a maioria veio nos nossos mandatos, para gerar emprego, renda, movimento econômico. Se não tivesse investido em empresas, o carvão representava 65%, com isso supria a demanda, a necessidade para fazer frente, tanto para a pequena empresa, para que a gente pudesse organizar como conseguimos. Teve um prefeito antes do meu que foi excelente, nesse mandato eu não participei, as pessoas reconhecem nossos dois mandatos".

08:09

"A população clama por mudança. Gostaria de saber o que o senhor tem em mente para mudar essa forma de gestão e os recursos serão aplicados como?".

08:08

Agora Nola (PSL) pergunta para Lei.

08:08

Tréplica de Neguinho: "Nós precisamos cuidar das nossas crianças. Infelizmente essa sua avaliação não é o que eu escuto, ouço reclamações, dos cargos comissionados, gente sem preparo. As pessoas querem mudança em Forquilhinha. São 20 anos de PP, 68% da população clama por mudança. Você teve oportunidade de fazer e não fez. Como você fará? Respeito, igualdade, tratamento humanizado não só na saúde mental mas em todas as áreas do governo. Respeito aos servidores também".

08:07

Réplica de Lei: "No meu governo, em 2009, implantamos o Caps. As pessoas tinham que ir para o Rio Maina. Nos meus dois mandatos tivemos bons atendimentos. Tenho visitado pessoas que são atendidas pelo Caps, e muito bem atendidas. Queremos voltar ao que era o atendimento. Estou falando do momento, vamos colocar um ambulatório de especialistas para nossas crianças, para atender do sexto ano em diante. Até o quinto ano o município tem atendimento psicossocial, psicológico na rede municipal. Depois disso não tem. Vamos priorizar isso".

08:06

Neguinho: "Tem que acabar com as filas nos postos, há 20 anos as pessoas tem que se levantar de madrugada para ir para o posto. Há 20 anos as pessoas tem dificuldades de requisição de exames, dificuldades de medicamentos, consultas com especialistas. Vamos investir nos postos e gradativamente vamos, sim, concentrar projetos para a construção do nosso hospital. Na saúde mental, também vai ter prioridade no nosso governo. É preciso fazer um Caps com chefia técnica, e não política. No governo do PP, as pessoas eram comandadas por políticos sem conhecimento da área. É preciso primeiro, Lei Alexandre, colocar equipes técnicas em todas as áreas, e o Caps, a saúde mental, que é fundamental para a população, a gente sabe a reclamação das pessoas que ficam na fila, são perseguidos, discriminados, essas pessoas terão igualdade, serão comandados por técnicos".

08:04

"Qual a sua proposta para a saúde mental das pessoas de Forquilhinha", pergunta Lei.

08:04

Lei está perguntando para Neguinho.

08:04

Candidato pergunta para candidato.

08:03

Nola concentrado.

08:03

Juliano Arns confere as anotações.

08:03

Lei e Godoi lado a lado na mesa.

08:03

Neguinho olhando anotações.

08:02

Começando o segundo bloco do debate dos candidatos a prefeito de Forquilhinha.

08:02

Você já leu a Toda Sexta hoje? Está disponível a segunda edição no 4oito e impressa, circulando na região.

07:59

Primeiro bloco encerrado.

07:59

"Forquilhinha é um exército de comissionados. No momento de ajuste fiscal, com queda de arrecadação, não fosse a complementação federal, estaria excedido o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. É a primeira ação do gestor público. Vamos reduzir no mínimo 50% dessas secretarias, vamos cortar 40 cargos comissionados ao custo médio de R$ 5 mil cada, significa R$ 160 mil mês, R$ 8 milhões em quatro anos. Os candidatos aqui desfilaram obras da própria cabeça, tem 70km de vias urbanas sem pavimentação em Forquilhinha. O que fez Meleiro, usina de asfalto, nós temos britador, só o que vamos economizar você asfalta 20km de vias urbanas com recursos próprios, enquanto a gestão que o Geovane defende fez empréstimo de R$ 30 milhões endividando Forquilhinha", concluiu Juliano Arns.

07:57

"Qual a capacidade de endividamento de Forquilhinha?".

07:56

Denis Luciano pergunta, Juliano Arns responde.

07:56

Neguinho responde: "O meio ambiente deve e tem que ser uma preocupação do poder público. Para os ouvintes terem ideia, a mineração do carvão trouxe emprego, trouxe renda mas trouxe muito prejuízo. Temos o Rio Mãe Luzia que até hoje não temos projeto de despoluição. O que o administrador público tem que fazer? Um projeto regional, com os demais prefeitos, com a região, gestionar aos órgãos públicos a elaboração desse projeto para que possamos recuperar o rio. Vocês não acreditem que o Rio São Bento continuará abastecendo a barragem, temos que criar alternativas, é um trabalho regional, assim como também a recuperação das áreas degradadas nos bairros, no Cidade Alta, que nos últimos 20 anos foram feitas muito poucas atividades, poucos projetos para essa recuperação. Vamos trabalhar na questão ambiental, nos prejuízos que a mineração trouxe, em que pese trouxe renda, emprego, de forma coletiva e regionalizada. É preciso ter coragem. É inadmissível que nesses 30 anos não tenhamos ainda um projeto de recuperação do Rio Mãe Luzia. Será prioridade regional".

07:54

"Forquilhinha nasceu de Criciúma, capital do carvão. Na sua gestão, se o senhor for eleito, como irá tratar desse assunto tão delicado? Quais as medidas para mitigar os efeitos negativos da cultura do carvão?"

07:53

Quem pergunta é Arthur Lessa, quem responde é Neguinho.

07:53

Nola responde: "A cidade se sente honrada quando a questão é desenvolvimento. Todo empreendedor precisa de um chão firme. Para todo dono de empresa, ele procura infraestrutura, o Lei elencou aeroporto, já temos, tem que manter, é interessantíssimo, uma cidade como Forquilhinha faz parte de um polo regional, a gente cresce junto. A prefeitura, vamos criar parques industriais, mais parques, fornecer esse incentivo que a cidade tanto precisa na infraestrutura, terrenos, buscar mão de obra qualificada, Forquilhinha tem bastante mas não teve uma empresa trazida nos últimos quatro anos. O empresário conversa a mesma língua com as pessoas de fora. Na questão de criar mais empregos vamos procurar o pessoal da cidade que precisa de mais oportunidades, tem pequenas empresas que precisam expandir e não tem mais oportunidades. O secretário de Indústria e Comércio tem que ser alguém do meio comercial ou industrial. Essa pessoa fará a gestão do que ele conhece. Eu venho do meio empresarial, conheço o setor, a dor, as vantagens e problemas", respondeu.

07:51

"Nos seus planos, quais medidas devem ser implantadas para o crescimento econômico. Quais setores merecem melhor atenção. E atração de empresas, que benefícios podem ser oferecidos?"

07:51

Agora a pergunta é para Carlos Nola (PSL). Quem pergunta é o jornalista Gregório Silveira, do 4oito.

07:50

"Nós somos defensores do aeroporto Diomício Freitas, quando tinha os voos comerciais, lutamos muito para não sair da nossa cidade. Nosso propósito em relação ao aeroporto, eu estava na Amrec quando o Estado mandou ofício solicitando que os municípios retomassem a gestão. Foi em um momento errado, tem que fazer planejamento para assumir. A questão do aeroporto está bem clara: se o Estado não quiser mais, nós vamos assumir o aeroporto e fazer uma concessão para a iniciativa privada. O Município não tem condições de administrar um aeroporto. Ele será fundamental, é importante para a cidade, traz mobilidade, tinha 200 voos mensais executivos, isso para o nosso empresariado é fundamental e a gente tem esse propósito", respondeu Lei.

07:49

Vitor Netto pergunta: A situação do aeroporto Diomício Freitas, que segue sem voos comerciais. No início do ano o Estado acenou com a gestão dos municípios de Criciúma e Forquilhinha. Caso eleito, no seu plano de governo, há algum projeto para o aeroporto Diomício Freitas? Lei Alexandre responde.

07:48

Geovane responde. "Tenho medo, receio, temos candidato aqui com coligação de esquerda, onde o PT faz parte, onde tem PT arrepia os empresários, que sentem receio. Somos uma equipe que fará toda a diferença. Em nossa pequena andança de 100 dias, quatro empresas médias bem alinhavadas que vão gerar 600 empregos. Estamos negociando com o Japão, onde tenho grandes amizades, está bem encaminhado, em torno de mil empregos, uma empresa que fabricará peças eletrônicas. Já estamos tentando localizar o terreno para que isso possa acontecer. Forquilhinha infelizmente com a má gestão dos últimos anos não despertou interesse de manter mais empresários e trazer mais empresas. A má gestão é muito inoportuna para gerar empregos e qualidade de vida. Forquilhinha precisa crescer, temos bons projetos, sou administrador e temos todos os caminhos".

07:46

Marciano Bortolin: "A economia de Forquilhinha e os seus planos para o desenvolvimento, a geração de empregos em uma retomada pós pandemia do coronavírus".

07:45

Vencidas a primeira pergunta, agora perguntam os jornalistas.

07:45

"Forquilhinha é hoje uma cidade de passagem, temos que transformar numa cidade de parada. A revitalização da 25 de Julho é urgente, um sonho, temos dificuldade de mobilidade urbana, carência de estacionamentos. Será um dos nossos primeiros projetos. Essa revitalização não vai sair da cabeça do Neguinho. Vamos fazer audiências públicas para discutir a melhor forma de fazer essa revitalização. Precisamos fomentar o nosso comércio, facilitar o acesso das pessoas ao Centro, ao comércio, criar alternativas de entretenimento. Concordo com o Godoi, temos que tirar a pista de skate, ali também quero fazer um estacionamento, de forma harmoniosa e consensuada com a comunidade. Precisamos aproveitar a pavimentação da Jacob e da Serra da Rocinha que vai oportunizar que Forquilhinha seja um grande corredor. Nós precisamos criar atrativos para que as pessoas parem na nossa cidade e comprem no nosso comércio", respondeu Neguinho.

07:44

Agora falando Neguinho (PSD).

07:43

"Essa interação, essa mobilidade urbana que precisamos no Centro, essa revitalização, há muito tempo a cidade está parada, temos projetos para uma segunda ponte ligando ao Centro, no lugar da passarela fazer um elevado na saída da ponte que vai para Santa Isabel, para quem vem da Linha Eyng, fazer mãos únicas, fazer um parque maior no Centro, e essa rua que vem da Santa Isabel passando pela ponte de ferro de pedestres, temos projeto para revitalizar toda indo até o Parque Centenário. Seria uma obra marcante. No papel é muito bonita, projeto maravilhoso que mudará a cara da cidade. A Avenida 25 de Julho será contemplada. A mobilidade temos na ponta da língua", diz Nola.

07:41

Agora fala Carlos Nola, do PSL.

07:41

"Hoje vemos frutos do planejamento que fizemos. Implantamos a Avenida Eurico Back, abrimos acessos para a Vila Franca, Linha Eyng, já construímos um anel viário para quem vem da Jacob, para o futuro. Agora estamos pensando em fazer um planejamento não só do Centro mas de todo o grande Centro. Só vai ser possível a partir da conclusão do contorno viário. Com a Jacob, temos projeto para revitalizar o Centro, ampliar o Centro, fazer uma mão única na avenida, com mais estacionamentos, retirar as secretarias de Saúde e Esportes do Centro, para aproveitar melhor a praça e fazer nesse prédio um centro de Inovação. Nosso turismo é forte, temos grandes figuras religiosas, Dom Paulo, Zilda Arns, irmã Norberta, queremos explorar. Construímos a Praça do Centenário, um cartão postal, e vamos conseguir municipalizando as rodovias estaduais embelezar a chegada, ciclovia, acostamento adequado", respondeu Lei.

07:39

Agora fala Lei Alexandre (PP).

07:39

"Onde está hoje a pista de skate faremos um grande estacionamento arborizado, o povo do comércio terá estacionamento, hoje Forquilhinha não tem espaço para quem vem ao comércio e quem trabalha nele. Faremos ali também a Praça Irmã Norberta, com a sua estátua. Faremos uma grande praça, com 300 árvores. Passando a ponte férrea, vamos arrancar a casinha de revista, a cobertura que é pequena e baixa, nesse local faremos uma praça maior, onde teremos a estátua de Zilda Arns e um monumento à bíblia. Quem chegou a esse estacionamento, à direita da pista de skate, um amplo estacionamento, muito bem vigiado, o turista deixará ali seu automóvel sem preocupação, faremos uma nova ponte férrea. Faremos a Rua Coberta e onde é a Rua Coberta hoje faremos uma praça de alimentação", diz Godoi.

07:37

Agora responde Geovane de Godoi, do PL.

07:37

"É fundamental que se faça a revitalização da Avenida 25 de Julho de forma harmônica. Esse corredor, a exemplo de outras cidades, pode ser uma referência gastronômica, deve ser ponto de encontro das pessoas, onde está o cartão de visitas da cidade. Precisa ser bem cuidada, precisa refletir tudo aquilo que Forquilhinha quer passar para se consolidar no cenário regional no turismo, uma indústria limpa que gera emprego e renda. As pessoas que passam por Forquilhinha levam aquela memória e as experiências que tiveram. O fato de colocar Forquilhinha nesse circuito vai dar novo ânimo às pessoas, toda cidade turística eleva a autoestima do morador, tratando as pessoas como gostaria de ser tratado quando é turista. A revitalização da 25 de Julho e outras obras estruturantes de acesso, aproveitando a Jacob Westrup, será um grande pilar", diz Juliano.

07:35

Candidatos começam a responder. Juliano Arns (Podemos) é o primeiro.

07:35

"Eu acompanhei de perto o processo de mobilização que levou à emancipação de Forquilhinha. Lembro bem, acompanhei. A imagem que tenho, do Centro de Forquilhinha daquela época, muito pouco daquela época. Um prédio novo aqui, mais casas ali, mas a estrutura da área central é praticamente a mesma. Pergunto: tem ideia de revitalizar o Centro, permitindo usar melhor a vocação turística, talvez com alguns atrativos para reter mais as pessoas?", pergunta Adelor Lessa.

07:34

Adelor Lessa abrindo o debate. Cada candidato terá dois minutos para responder a primeira pergunta.

07:33

Está começando o debate da Som Maior!

07:30

Candidatos posicionados, o debate começa em instantes.

07:30

Acompanhe o debate dos candidatos a prefeito de Forquilhinha pelo FM 100,7, no 4oito, pelo Facebook da Rádio Som Maior ou em nosso canal no Youtube.

 

07:28

Juliano Arns (Podemos), Neguinho (PSD), Nola (PSL), Geovane de Godoi (PL) e Lei Alexandre (PP) é a ordem deles no estúdio. Já apresentados, sentados, posicionados. Em dois minutos começa o debate.

07:27

Candidatos estão sendo posicionados na mesa.

07:27

Os candidatos estão sendo sorteados agora.

07:27

No primeiro bloco, os candidatos responderão uma pergunta da produção, depois perguntas da equipe da Som Maior.

07:26

Os candidatos já estão no estúdio, recebendo as orientações do apresentador Adelor Lessa.

07:24

Essas são as placas que identificam os candidatos.

07:23

Tudo pronto no estúdio da Som Maior. Em instantes, o debate.

07:23

Agora, na Som Maior, está no ar o comentário de Moacir Pereira.

07:22

Em instantes, o debate com os candidatos a prefeito de Forquilhinha. Os cinco já estão presentes.

07:22

No seu projeto de Eleições 2020, a Rádio Som Maior já publicou uma pesquisa realizada pelo instituto IPC em Forquilhinha. Relembre clicando aqui.

07:19

Último candidato a chegar na Som Maior é Geovane de Godoi, do PL. Os cinco estão presentes.

07:19

Forquilhinha tem hoje 19.694 eleitores, conforme o Tribunal Regional Eleitoral.

07:18

E tem nova edição, a de número 2, da revista Toda Sexta já circulando. Confira clicando aqui!

07:15

E à direita, tomando o seu café, está o candidato Nola, do PSL.

07:15

Neguinho é o candidato do PSD e está acompanhado do seu vice, Chile, do PDT.

07:14

E este é o ex-prefeito Lei Alexandre, candidato pelo PP.

07:14

Este, acenando e com o caderno em mãos, é o candidato Juliano Arns, do Podemos.

07:14

Os candidatos já estão chegando.

07:12

Estúdio preparado para receber os candidatos em instantes.

07:12

Adelor Lessa já no estúdio da Som Maior, no ar, e no aguardo dos candidatos e do início do debate.

07:11

O debate começa às 7h30min com a mediação do jornalista Adelor Lessa.

07:11

Bom dia! Eu sou o jornalista Denis Luciano e a equipe da Som Maior e do 4oito já estão a postos para cobrir o debate dos candidatos a prefeito de Forquilhinha.

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