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Eleições 2022

Esperidião Amin quer completar a tabela do SUS para apoiar hospitais filantrópicos

Candidato ao Governo de SC concedeu entrevista à Som Maior nesta segunda-feira (5)

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 05/09/2022 - 11:40
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito
Foto: Lucas Sabino/Especial 4oito

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De saúde, infraestrutura e às alfinetadas aos seus concorrentes. O candidato ao Governo do Estado, Esperidião Amin (PP), concedeu entrevista à Rádio Som Maior na manhã desta segunda-feira (5). A conversa, mediada pelos jornalistas Adelor Lessa e Upiara Boschi, teve transmissão simultânea também do YouTube do Portal 4oito.

Assista à entrevista completa:

Ouça o bate-papo na íntegra:

Obras estruturantes do Sul

Ainda no primeiro mandato de Amin enquanto governador do Estado, no início da década de 1980, começou a discussão sobre a construção de um Anel de Contorno Viário para Criciúma. O projeto andou, mas ainda não é suficiente para escoar o trânsito da região.

"Até onde eu me informei, mais ou menos 80% da sua extensão pode ser duplicada. Em, talvez 20%, um quinto, terá que buscar um traçado novo. Isso é o que sei. Mas, eu não posso ser responsável por um projeto regional. Para isso, nós temos que dar às regiões - e Criciúma é uma região habilitada - para que ela desenvolva o projeto. Isso significa valorizar as autonomias de Santa Catarina", comenta o candidato. Desta forma, seu governo quer enaltecer as associações de municípios.

Além disso, está em seus planos continuar a executar obras federais com dinheiro estadual, como foi feito com a BR-282. "Nós sempre conseguimos reaver. Agora, é diferente. A obra está sendo executada pelo Governo Federal, nós vamos entregar o dinheiro. O que é justo que o valor que nós entregamos para que a União execute a obra prioritária para ela e para nós, como a BR-285 e a BR-470, descarregue a dívida do Estado", explica.

E, neste cenário, Amin acredita que falta diálogo da atual gestão estadual com o Governo Federal.

Saúde e SUS

Os desafios dos hospitais filantrópicos para se manter em funcionamento e realizando atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em Criciúma, o Hospital São José chegou a operar com déficit de R$ 3 milhões por mês. Neste sentido, Amin prevê a possibilidade do Governo Estadual complementar a tabela do SUS.

"Uma equação realista. O Estado talvez esteja tendo dinheiro de sobra para transferir voluntariamente porque não está cumprindo com os seus compromissos com os hospitais filantrópicos que respondem 75% dos atendimentos", analisa. Segundo o candidato, é preciso regionalizar os serviços de saúde de alta e média complexidade.

"O São José tem que ser tratado com lealdade. Todos os hospitais têm que ter os seus planos de trabalho e de compromissos acolhidos pelo Governo. Depois disso, é que pode acontecer a sobra. Ou seja, realismo. Administrar o realismo significa ter parceiros. É assim que se consegue acabar com as filas", ressalta.

Campanha eleitoral

Para Amin, o eleitor precisa conhecer todos os candidatos para poder comparar e escolher aquele que lhe representa. Em sua visão, o chefe do Executivo do Estado e concorrente à reeleição, Carlos Moisés, deve explicações sobre o caso dos respiradores.

"Por exemplo, o atual governador tem que responder a várias perguntas que são feitas e ele não tem respondido. O candidato Gean tem que explicar a história do sexo feito em lugar errado e do fato de ter sido o único prefeito da Capital a ter sido preso até hoje", critica. "O senador Jorginho Mello tem que explicar porque ele participou do Governo Dilma, nomeando desde 2014 o superintendente do Dnit. E, agora, a imprensa divulga que ele entrou com uma ação para tirar a fotografia com a Dilma da vida dele", enfatiza Amin.

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