Na noite dessa quarta-feira, 20, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Criciúma (Siserp) fizeram um protesto em frente ao prédio em que reside o vereador e líder do governo Salvaro, Nícola Martins (PSDB). Essa foi a primeira das manifestações prometidas pelos sindicalistas, que devem fazê-las nas residências de outros 13 vereadores.
Em vídeo publicado em sua conta no Instagram na noite dessa quarta, o vereador Nícola afirmou que está tranquilo em relação ao protesto, e seus motivos, mas lamentou o ocorrido por conta de seus vizinhos.
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"Sou surpreendido por um grupo de servidores, que veio para a frente do prédio onde eu moro fazer protesto sobre um voto que eu fiz na Câmara de Vereadores. Eu não me importo com isso. Eu fico chateado por causa das outras 59 famílias que moram nesse prédio, o desrespeito à propriedade privada e com a privacidade das pessoas. Isso não me prejudica de maneira nenhuma. Eu estou super tranquilo", garantiu.
Segundo ele, o aviso da manifestação foi dado por meio de mensagens da vizinhança, já que ele estava dando aula na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) quando os sindicalistas o "visitaram".
"Cheguei em casa e fui surpreendido com diversas mensagens dizendo que estavam protestando na frente da minha casa, por conta de voto e posicionamente que eu tive. Estava com o celular desligado, dando aula, passei na Diretoria de Trânsito, passei em empresas, fui para a Câmara ler relatório, encaminhar situações e fui para a Unesc trabalhar", explicou Martins.
O vereador ainda disse que já recebeu alguns servidores públicos em seu gabinete e que sempre vai recepcionar bem quem se dispuser a visitá-lo na Câmara, mas não vai admitir que cenas como as de ontem se repitam.
"Eu recebi servidores, não a presidente do sindicato, aposentados e da ativa, que foram no meu gabinete. Foram super bem recebidos e todas as pessoas vão ser super bem recebidas no meu gabinete, mas na minha casa não. Na minha casa, vocês não vão entrar. Algazarra no prédio em que eu resido eu não vou aceitar também", argumentou ele.
Veja o vídeo publicado pelo vereador Nícola Martins (PSDB):