Vilmar Bonetti, superintendente Regional Sul da Casan, afirmou que não houve diálogo antes da prefeitura de Morro da Fumaça optar pela rescisão do contrato com a companhia. “Recebemos com surpresa, pois na verdade não houve nenhuma conversa nem com a superintendência, nem com a diretoria da Casan”, afirmou.
Nesta segunda-feira (2) a prefeitura protocolou um documento na sede da Casan, em Florianópolis, sobre a rescisão do contrato. A decisão resultou no Decreto 142/17, publicado ontem, no Diário Oficial.
Segundo Bonetti, há 45 dias ele, acompanhado de um engenheiro, visitou o prefeito Noi Coral na sede da prefeitura.
“Conversamos e explicamos todas as situações de Morro da Fumaça. Ficamos surpresos com essa decisão, pois apareceu uma comissão da prefeitura na agencia da Casan, em Morro da Fumaça, acompanhada de uma empresa particular que pretendia assumir o patrimônio público e os serviços. Evidentemente que o rompimento desse contrato não foi aceito”, deixou claro.
O superintendente disse que o presidente da Casan o pediu que fosse feito um contato com o prefeito, mas Coral não atendeu e não retornou. “A Casan está disponível para reunião e acho que o prefeito deveria conversar, essa é a solução. Estamos aguardando retorno. A Casan está à disposição para marcar uma reunião e tratar do assunto como um prefeito e um presidente de uma estatal devem conversar”, disse.