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Falta de água no Carmel ainda sem solução

Representantes do condomínio, município e Caixa participaram de uma reunião com o MPF. Próxima etapa é uma audiência com a DPU

Por Vitor Netto Criciúma - SC, 02/12/2019 - 15:30 Atualizado em 02/12/2019 - 16:18
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Há 12 dias o residencial Carmel, no bairro Mineira Velha, em Criciúma, está sem água. O condomínio conta com um dívida com a Casan de R$ 2,4 milhões. Um único hidrômetro medidor de água calcula o valor mensal consumido no local, que depois  é dividido entre os moradores. Contudo, nem todos realmente dividem o valor no fim do mês e o montante arrecadado pelos condôminos acaba não suprindo o valor fatura. Uma reunião com o Ministério Público Federal (MPF) para solucionar o caso ocorreu na manhã desta segunda-feira, 2, e contou com a participação de representantes do condomínio, município e Caixa Econômica Federa. Sem solução, o próximo passo é uma audiência com a Defensoria Pública da União (DPU).

A questão da dívida do condomínio com a Casan e do corte de água não pode ser resolvida pelo MPF, por se tratar de um órgão que não há legalidade de intervir na situação. "O MPF não pode internvir e está sendo estudada uma ação para sanar a questão. Ou será feita uma ação indivídual para que sejam instalados relógios para cada apartamento ou então uma ação conjunta do próprio condomínio para resolver a situação", cometa o secretário de Assistência Social de Criciúma, Paulo César Bitencourt. Conforme ele, o município só tem o caráter de acompanhamento e apoio do caso. 

A reunião foi promovida pelo síndico do condomínio síndico do residencial, Mateus da Rosa, que agora busca ajuda da Defensoria Pública da União (DPU). "Fomos instruídos para procurar a DPU, pois pelo caráter do órgão poderia nos ajudar a resolver a situção", coloca. O síndico procurou o órgão no início da tarde, contudo não teve resposta ainda.

Conforme o superintendente regional da Casan, Gilberto Benedet Júnior, o órgão está aberta para negociações, contudo tudo deverá ocorrer de forma legal e técnica. "Estamos aguardando uma decisão judicial para dar prosseguimento. Sem a decisão não conseguimos refazer a ligação. Estamos também aguardando a documentação para a baixa renda e um pedido para a renegociação da dívida por parte do condomínio", explica. 

Até o fim da tarde o síndico do Carmel tentaria audiência com a DPU. 
 

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