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Falta de renovação em licença ambiental emperra obras na Serra do Faxinal

Documento deveria ter sido renovado no ano passado e novo estudo custaria R$ 1 milhão

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 21/05/2019 - 08:28 Atualizado em 21/05/2019 - 08:31
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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A falta de renovação em uma licença ambiental vai atrasar as obras na Serra do Faxinal, na SC-290. Era necessário que a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade fizesse o procedimento junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Essa licença ambiental deveria ter sido renovada no ano passado.

“Aquela Serra é uma longa história. Ontem os prefeitos do Sul estavam reunidos e pediram que eu conversasse com o secretário Carlos Hassler e com o Ibama. Para liberar precisa apresentar um novo estudo que custa R$ 1 milhão. O secretário precisa vir em Brasília e explicar que houve um erro do Governo do Estado”, disse a deputada federal Geovania de Sá (PSDB), em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

Conforme a deputada, as obras não devem ser concluídas até 2020. Caso seja necessário um novo estudo, este terá algumas etapas até ser entregue e aprovado pelo Ibama. O prefeito de Praia Grande, Henrique Maciel, disse que a região aguarda pela obra há mais de 30 anos, frisou ainda que em cinco meses as conversas com o Governo do Estado foram mais produtivas do que nos últimos anos.

“Isso apenas precisava ser renovado, sem o investimento de dinheiro público. Não é possível que os órgãos ambientais exijam investimento em cima de um estudo que já estava feito. Um custo desse e o tempo, impacta em algo que ninguém aguenta mais falar. Uma burocracia dessas impedindo que a vida das pessoas possa melhorar”, reclamou.

Situação da Via Rápida

A deputada conversou ainda sobre a situação da rodovia que liga Criciúma a BR-101. “Quando a gente colocou a questão da Via Rápida, com as suas roçadas, ele disse que o município teria que manter. Disse que por enquanto não haveria nenhuma previsão e nos trouxe o planejamento que a Secretaria fez, que seria através dos consórcios”, afirmou Geovania.

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