No fim da tarde de segunda-feira, 21, o governador Carlos Moisés esteve no Colégio Marista liberando R$ 12,5 milhões para obras de macrodrenagem no Pio Corrêa e R$ 9,7 milhões para pavimentações de duas rodovias na zona rural de Criciúma. Mas o que repercutiu, no fim das contas, foi o efusivo anúncio feito por ele: "o fim da roubalheira".
Fazendo questão de anunciar que ao seu lado estava o secretário de Administração Prisional, Moisés enfatizou o trabalho de Leandro Lima no sentido de economizar recursos. Chegou a mencionar que, em revisão de contratos, foi possível economizar R$ 100 milhões na pasta.
O secretário Leandro falou a respeito no programa Ponto Final desta quarta-feira, 23, na Rádio Som Maior. "Temos trabalhado no sentido de revisar contratos desde sempre. De 2019 para cá, que o governador se refere, realizamos novas licitações e galgamos êxito nas economias. Foram mais de R$ 100 milhões de economia e novos contratos públicos", informou. "Informações essas que são públicas. Conseguimos, em várias áreas, cortar recursos, melhorar valores e com contratos novos, novas licitações e mais empresas participando", emendou.
Leandro reforçou a orientação do governador no sentido de racionar os gastos. "O governador nos orientou a qualificar o gasto público. Basta perceber que a partir de 2019 passamos a ter recursos para honrar nossos compromissos básicos e avançar em novos investimentos, pois antes os recursos eram mais escassos", destacou. "A lógica é matemática. Passamos a economizar de um lado e podemos investir de outro", completou.
Quando indagado sobre a fala de Carlos Moisés com o termo "fim da roubalheira" associando à Secretaria de Administração Prisional, o secretário Leandro ponderou. "O governador foi claro quando mencionou um acordo de leniência com uma empresa que admitiu erros e devolver recursos públicos. O acordo de leniência permitiu esse retorno", respondeu. "O governador está falando de maneira geral do êxito financeiro que estamos colhendo", apontou.
Em seguida, Leandro Lima voltou à abordagem das revisões contratuais que contam com respaldo legal. "A lei de licitações permite que contratos sejam revisados para menos. Como a gente não tinha recursos disponíveis, tornar essa disponibilidade a partir da revisão de contratos que estão publicados, relacionados à manutenção de um sistema de maneira geral. São 24 mil pessoas presas que têm despesas de alimentação, saúde, tivemos uma pandemia que fez com que tivéssemos que tomar muitas providências. Foram essas necessidades sanadas", afirmou.
As obras em Criciúma
Leandro tratou, também, das obras de pavimentação das rodovias de acesso às penitenciárias Sul e Feminina e ao Case. "É uma justa e antiga solicitação da comunidade. Desde que a gente tem participado da gestão, tem ouvido a comunidade solicitando a pavimentação dessas vias", afirmou. "Um investimento de R$ 9,7 milhões, transferência da Secretaria de Estado da Fazenda para a prefeitura, no mesmo dia o prefeito já emitiu autorizações para os trâmites burocráticos das licitações", frisou.
O secretário reconheceu não ter conhecimento sobre a possível falta de asfalto em um trecho da rodovia, por essa parte entre os bairros Vila Maria e Espigão da Pedra pertencer a Araranguá, e o convênio ora estabelecido é com a prefeitura de Criciúma. "Não tenho a informação completa. A solicitação era para de fato atender o entorno das comunidades do complexo prisional e do Case", destacou. "Conhecendo e percebendo a forma como o governador tem trabalhado, entendemos que esse assunto pode ser encaminhado para solução como esse foi encaminhado", emendou.
Ouça a entrevista do secretário Leandro Lima no podcast: