O protesto inusitado do comerciante Idelfonso Negro, que estendeu sacolas plásticas nos fios que pendiam dos postes na Rua Marcos Rovaris, surtiu efeito. Na segunda-feira, o clima era de indignação entre os que trabalham e passam pela via, uma das principais do Centro de Criciúma. Em 48 horas o problema foi resolvido.
"Estava muito feio. Parecia uma favela", lembrou Negro. Com estabelecimento próximo, o também comerciante Augusto Carvalho elogiou a providência. "Demorou um pouco, mas quando vieram, resolveram. Está muito melhor assim", comentou, depois de visualizar o trabalho concluído.
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Conforme prometido ainda na segunda-feira, a Celesc deslocou uma equipe técnica nesta terça para verificar o problema, confirmando que havia uma grande quantidade de cabos sem uso, nem para energia, nem para telecomunicações, acumulados e gerando um péssimo aspecto. Como os fios diziam respeito ao trabalho de operadoras, técnicos da Oi, Net e GVT foram até o local e trabalharam na retirada do material antigo e no esticar dos fios, trabalho que foi concluído no fim da manhã desta quarta.
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A prefeitura de Criciúma reafirma que cabe ao município notificar a Celesc em casos como este e o papel da companhia é cobrar das operadoras que mantenham os fios em ordem. "O responsável é a Celesc, que detém os postes e os aluga para os serviços de telecomunicações, que são os donos de grande parte daqueles cabos. Não são fios energizados, são sim fios de telefone, internet e serviços desse gênero", sublinhou a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski. A promessa é que o trabalho continue na Marcos Rovaris e em outros pontos da área central. Recentemente, operação semelhante foi realizada na Rua Santo Antônio.