Criciúma urbanizou-se de forma acelerada nas últimas décadas. As paredes, os tijolos e o concreto tomaram o lugar do verde, de árvores, mas há as que resistiram. Um sinônimo dessa onipresença da natureza está na Rua Henrique Lage: um frondoso flamboyant, brinde aos olhos de quem passa pelo trânsito por vezes frenético da rua, aconchego para que saboreia sua sombra ou faz dele cenário para uma selfie.
A história do flamboyant da Henrique Lage está contada na Leitura de Domingo do jornalista Nei Manique, em seu Blog Idade Mídia. Nei cita que a árvore se faz "indiferente às mudanças urbanas radicais à sua volta" e pinça uma imagem da segunda metade dos anos 70 da Henrique Lage, ainda calçada com paralelepípedos, e já mostrando o flamboyant ao fundo, nas proximidades da esquina com a Álvaro Catão.
Adalberto Braglia, saudoso funcionário público estadual, foi quem plantou a árvore enquanto ali morava. O filho, Válter, estima que árvore foi plantada em 1961 sendo, portanto, um altivo sexagenário a sobreviver frondoso ao lado do Angeloni Center. Não foram poucas as investidas imobiliárias que poderiam ter mudado a sorte do local e, claro, do flamboyant. Confira mais dessa história de uma árvore em Criciúma clicando aqui.