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Fontanella: "Contra a vontade de muitos, estamos de volta"

Prefeito dispara contra adversários, afirma que foi perseguido e garante: buscará a reeleição em Lauro Müller

Por Denis Luciano Lauro Müller, SC, 12/03/2020 - 16:48 Atualizado em 12/03/2020 - 16:57
Valdir Fontanella, à direita, com o vice Pedro Barp / Divulgação
Valdir Fontanella, à direita, com o vice Pedro Barp / Divulgação

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Vai ter mudança de prefeito em Lauro Müller, de novo. Exatos 100 dias depois do seu afastamento, comunicado pela Justiça em 2 de dezembro, o prefeito Valdir Fontanella (PP) resgatou o seu mandato nesta quinta-feira, 12, em decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Fontanella vinha recorrendo do afastamento determinado por desdobramentos da Operação Seguindo Rastro, do Gaeco e do Ministério Público (MPSC), que apurava crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes em licitações e peculato.

Fontanella demonstrou satisfação e alívio com o resultado. "Contra a vontade de muitos, estamos de volta", disse, por telefone, à reportagem do 4oito. "Demorou demais, quando é perseguição política, é assim mesmo. Tenho absoluta certeza que foi perseguição política", avaliou.

Confira também - A volta de Fontanella, exatos 100 dias depois

O prefeito entende que a oposição fez muitas denúncias contra ele. "Muitas. Fiz uma Festa do Agricultor, só da festa foram 58 denúncias. Eu pedi autorização ao MP para usar parte do terreno do posto para a festa, a Promotoria aceitou meu pedido, mas depois houve denúncias sobre isso também. E fiz um desmatamento na beira do rio, para fazer uma ciclovia, e teve uma meia centena de denúncias por causa disso", reclamou. "Houve muita denúncia também de uso de equipamentos meus para a prefeitura, e nada disso era verdade", garantiu. Fontanella citou adversários políticos do MDB como responsáveis pelas ações. "Dois vereadores que estão há muito tempo fazendo essas denúncias, dois do MDB, um deles ex-prefeito", afirmou, referindo-se a Nestor Spricigo.

Vai à reeleição

Fontanella garante que esse período de 100 dias fora da prefeitura não prejudica qualquer projeto de reeleição. "Eu fiz duas pesquisas de opinião nesse meio tempo afastado, eu cresci oito pontos. Em uma delas, com seis candidatos, eu estou 30 pontos na frente do segundo", destacou.

"Eu sou um homem direito, eu gero 1,4 mil empregos, qual a repercussão negativa disso? Tenho uma das maiores empresas do país e sou um pagador dos meus deveres", apontou. "Isso não me abala, eu sou candidato sim", afirmou.

Fontanella aguarda por orientação judicial para marcar a nova posse na prefeitura. "Os advogados estão pegando as atas, devo reassumir hoje ou amanhã", finalizou. Nesse período, esteve à frente da prefeitura o vice Pedro Barp (PSL).

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