"Foram orientados a reduzir as ordens de serviço, não fizeram e agora o cobertor é curto", diz Fabris sobre contas da prefeitura

Por ora, mais despesa que receita e pouco dinheiro para findar 2024 com o caixa da prefeitura em dia. A real situação das contas do município devem ser expostas ao prefeito interino de Criciúma, Ricardo Fabris (MDB), com a equipe de transição que inicia os trabalhos nesta terça-feira (22), com cinco integrantes indicados pela atual gestão e cinco do prefeito afastado, Clésio Salvaro(PSD). As finanças da prefeitura estão entre as prioridades de Fabris, que teve de recorrer ao repasse de cerca de R$ 16 milhões da Câmara, sendo R$ 10 milhões antecipados, além de cortes de gastos, para ajustar a situação nestes pouco mais de 40 dias no comando do Paço. Vem da Secretaria de Obras, segundo ele, os gastos mais exorbitantes. "Nós tivemos bastante contratos, ordens de serviço, que segundo os técnicos da Secretaria de Fazenda, no ano passado, em 2023, eles chegaram a orientar que parassem, dessem uma parada em ordens de serviço, em obras, dessem uma desacelerada e eles não viram isso, então é claro que agora, para fechar as contas, precisamos pegar o cobertor, porque ele é curto", destacou, em entevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, na manhã desta terça-feira (22). 

Acompanhado do Secretrário de Governança, Marcel Fabris, ele falou sobre a transição e também fez um balanço dos mais de 40 dias como prefeito da cidade. Ouça na íntegra a entrevista do prefeito interino, Ricardo Fabris, ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior: