A Câmara de Vereadores de Criciúma recebeu representantes do observatório social e do Fórum de Criciúma (Forcri). Foram apresentadas propostas para reduzir os custos de operação na casa. Conforme o presidente do Forcri, Donato Moro, algumas das ações propostas anteriormente foram adotadas pela Câmara, mas nem todas elas.
“Queremos mostrar algumas ações que podem diminuir os gastos da Câmara, o que ficou acertado é que nós reenviaremos, nos mesmos moldes, que foram enviados em 2016”, destacou Moro. O presidente em exercício, Pastor Jair Alexandre, comentou. “As sugestões deles, se não forem acatadas totalmente, podem ser em partes. Eu concordo em algumas partes”, afirmou.
O principal ponto é referente aos repasses que a Prefeitura de Criciúma faz todos os meses para a Câmara de Vereadores. Conforme o presidente do Forcri, o interessante era diminuir estes índices, além de fazer outros cortes.
“Tem a questão do repasse da Prefeitura para a Câmara que hoje é de 5% sobre a arrecadação do município. Nós achamos que poderia ser repassado algo em torno de 3%, que faria frente, mas para isso precisaria ter uma lei orgânica. Que se faça o levantamento dos gastos mensais, para que aconteça essa devolução, nós achamos que tem vários outros itens que podem ser feitos, como reduzir o número de assessores”, citou.
Jair Alexandre lembrou que em 2017, no começo da atual legislatura, o Observatório Social apresentou algumas ideias. Segundo ele, a conversa foi bem interessante, já que o objetivo é o mesmo: baixar os custos.
“A sobra deveria ser passada integralmente, eu pessoalmente cobrei isso do Miri, e ele me disse que preferiu receber essa sobra no fim do ano. O Miri também concordou comigo que a sobra deveria ser passada mensalmente. Neste ano estamos devolvendo quase R$ 10 milhões”, comentou o vereador.