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Fumantes passivos possuem 30% a mais de chance de desenvolver câncer de pulmão

No Brasil são mais de 21 milhões de fumantes, e no mundo este número chega a quase 2 bilhões de pessoas

Por Redação Criciúma - SC, 29/07/2018 - 16:26
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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Neste domingo (29) é comemorado o Dia Nacional do Combate ao Fumo. A data serve para conscientizar tanto os fumantes, quanto aqueles que convivem com pessoas que fumam. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil conta com cerca de 21 milhões de fumantes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há aproximadamente dois bilhões de pessoas que estão no grupo de fumantes passivos no mundo. Quando o cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto. O grande problema é que isso afeta quem está em volta, que é o fumante passivo.

A OMS estima também que o contingente de indivíduos expostos ao problema chega a ser de 14,5 milhões de pessoas no Brasil. A oncologista Mariana Laloni alerta que esses fumantes passivos tem 30% de chance a mais de desenvolver câncer de pulmão.

“O cigarro aumenta em 30 vezes a chance de câncer de pulmão. A gente pode ir abandonando o cigarro. A pessoa que fuma vai sentir melhora em questões de minutos, horas, dias, a mudança do paladar, a capacidade pulmonar de conseguir fazer caminhadas. A sensação de melhora é muito rápida. Então, a conscientização de que o cigarro é um hábito de vida muito nocivo à saúde é muito importante.”

Segundo a diretora de doenças e agravos não transmissíveis e promoção da saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, a restrição do uso do cigarro em lugares públicos e o aumento do preço do cigarro fizeram com que reduzisse o número de fumantes no país.

“Essa desconstrução, também do cigarro como coisa boa, vem junto com esse processo de restrição do uso do cigarro e dos lugares de fumantes. Recentemente, um impacto importante foi causado pelo aumento do preço do cigarro. Isto fez cair o consumo de cigarro neste grupo, especialmente, que é o de menor poder aquisitivo e também fez cair o consumo entre aqueles que a gente chama de grandes fumantes, aqueles que fumam mais de 20 cigarros por dia.”

Estudos do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer, o Inca, apontam que o Brasil tem prejuízo anual de R$ 56,9 bilhões com o tabagismo. Desse total, R$ 39,4 bilhões são gastos com despesas médicas e R$ 17,5 bilhões com custos indiretos ligados à perda de produtividade, causada por incapacitação de trabalhadores ou morte prematura.

Tags: cigarro

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