A Afasc manifestou-se nesta quinta-feira, 24, em entrevista do diretor-executivo Adriano Boaroli ao programa Ponto Final, da Rádio Som Maior, sobre o caso de suspeita de desvio de uma tonelada de carne destinada às creches do município, que teria sido feito por uma das nutricionistas da instituição. Segundo Adriano a denúncia anônima chegou até a instituição na quarta-feira da semana passada e foi imediatamente repassada à Polícia Civil.
“Depois daquele momento, foram apresentadas as informações à polícia. A Afasc entregou as informações para tentar elucidar esse processo. Para preservar a investigação em curso, os detalhes serão mantidos em sigilo. Assim que a instituição tiver na condição de fazer as respostas, tudo será totalmente esclarecido. Neste momento, para não prejudicar a investigação, queremos manter algumas informações em sigilo”, falou o diretor.
Ainda de acordo com Adriano, até a denúncia anônima, não havia reclamações de falta de alimentos em nenhuma creche, o que até causou surpresa sobre esse susposto desvio. “Não chegamos a receber reclamações por parte das creches de que estava faltando qualquer tipo de alimento. Nos causou estranheza essa denúncia, porque até então tudo estava correndo de forma regular”, afirmou.
A funcionária acusada de fazer o desvio foi afastada do cargo por uma semana e, depois de passado o período, não retornou à Afasc. “Num primeiro momento, em que tivemos o conhecimento de que a mesma fazia o transporte em carro particular sem condições, nós a afastamos por uma semana. Ontem, data de retorno, ela não compareceu. Hoje também não", esclareceu Adriano.
O delegado Túlio Falcão, encarregado pela investigação do caso, foi procurado pela reportagem no meio da tarde, mas afirmou que não iria se manifestar. Segundo o delegado, os detalhes da investigação só serão liberados quando concluído o inquérito.
+ Advogada de defesa nega desvio de carnes