Novas ações visam um futuro mais sustentável para o carvão mineral. Um encontro para falar sobre o assunto reuniu os deputados federais que integram a Frente Parlamentar do Carvão e o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan, em Brasília, nessa quarta-feira (11). Agora, expectativa é que até o início da semana que vem seja criado o comitê gestor do Programa de Transição Energética Justa (TEJ).
Em janeiro, o Governo Federal sancionou a primeira lei de transição energética do país (Lei nº 14.299), com foco para a região carbonífera. “Aprovamos uma lei que é uma floresta de oportunidades para o Sul de Santa Catarina. Colocamos a região dentro da Casa Civil. Hoje, a Casa Civil vai coordenar esse comitê e olhar os projetos para a mudança do modelo econômico de alto carbono para baixo carbono na região Sul”, explicou Zancan em entrevista ao programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, nesta quinta-feira (12)
Segundo ele, o encontro teve como objetivo alinhar as ideias e definir os próximos passos do Programa de Transição Energética Justa. “Haverá um plano de desenvolvimento da transição energética olhando para 2040, 2050 que vem para trazer novos projetos e investimentos”, comenta o presidente da ABCM.
Além de parlamentares catarinenses, também estiveram presentes na reunião deputados federais do Rio Grande do Sul e Paraná. Uma vez que um dos objetivos é expandir o marco legal para os outros dois estados do Sul do Brasil. Ainda, os membros da Frente Parlamentar do Carvão devem solicitar uma audiência com o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e apresentar os projetos do segmento.