Para o pré-candidato a governador de Santa Catarina e ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União Brasil), a saúde é um dos pontos mais críticos do estado. Nesse sentido, um dos assuntos mais relevantes tem sido a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a lotação dos hospitais.
"Todos nós sabíamos que a Covid-19, o inverno e as doenças respiratórias iam aumentar os números de internações", afirma. "E ao invés de manter e ampliar a estrutura de atendimento, reduziu. É consequência de um planejamento mal executado", destaca. Além disso, outro aspecto destacado foi as extensas filas de espera por cirurgias eletivas.
Encaminhamentos políticos
Loureiro salienta que a aliança do União Brasil e PSD está organizada há meses e a coligação vem trabalhando na campanha desde então. "Enquanto alguns discutem política partidária, nós estamos discutindo propostas para o eleitor. Quando viemos ao Sul, não estamos debatendo se eu sou mais ou menos amigo de alguém. Estou debatendo os problemas da cidade. Isso permite ter uma aliança formada três meses antes da convenção, um fato até inédito em Santa Catarina. Permite estadualizar o nome com um debate propositivo que faz com que tenhamos uma campanha crescente", avalia o pré-candidato.
O seu vice, Eron Giordani (PSD), compartilha do mesmo pensamento. "De maneira muito intensa, ganhamos um tempo precioso nesse período, colocando o ingrediente mais importante da eleição, o catarinense", completa. O pré-candidato é ex-secretário de Estado da Casa Civil.
Na presidência, o posicionamento de Loureiro é respeitar a decisão do partido, que tem Luciano Bivar como pré-candidato. "Aguardamos as decisões a serem tomadas, existe uma tendência no nosso eleitor e nos nossos pré-candidatos a deputado estadual e federal, a ter um alinhamento muito mais próximo com o presidente Bolsonaro. Não só por Santa Catarina ser bolsonarista, mas pela própria característica dos candidatos do partido", ressalta.