Geovania de Sá (PSDB) e Ricardo Guidi (PSD) não saíram nada satisfeitos da reunião com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. O objetivo era tentar reduzir o número de praças de pedágios ou então a tarifa que será colocada no edital. Geovania destacou que o processo começou em outro governo e que seguirá buscando melhoria no projeto.
“O ministro estava irredutível e disse que não poderia reiniciar o processo. Ele disse que se fosse reiniciado o novo seria por quilômetro rodado. Então, ele disse que seria muito difícil reiniciar o processo. Só que nós tivemos várias audiências públicas, parece que isso não está sendo levado em consideração. Parece que o Governo está com a decisão tomada”, comentou.
Além das quatro praças numa região de 220 quilômetros e o preço máximo cobrado, de R$ 3,97, outra reclamação é que a duplicação da BR-101 no sul foi feita bem depois do que no norte. Para Ricardo Guidi, o Fórum Parlamentar Catarinense deve se reunir mais uma vez, já que a última reunião não foi produtiva.
“Eu senti o ministro bastante decidido neste processo de concessão das rodovias. A gente levantou a questão de que o sul não pode ser penalizado mais uma vez, com a cobrança acima do que é praticado no norte do estado. A gente procurou mostrar que isso não seria adequado para a região. Fomos bem enfáticos”, citou.
Geovania falou sobre o preço cobrado, que pode ser até 40% menor do que o proposto no edital. “Nós falamos sobre o número de praças e o valor da tarifa, segundo ele, o preço tem a ver com o número de praças, assim, se reduzir o número, a tarifa fica maior. Nós já temos uma em Paulo Lopes, a gente sabe que no leilão vai ter um desconto. Eu disse que no norte era R$ 2,70 e então ele citou que seria esse preço pelo contorno de Florianópolis”, afirmou.