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Godinho sugere 'botão do pânico' para comerciantes chamarem serviços de segurança

Pré-candidato foi o último de uma série de entrevistas do Programa Adelor Lessa

Por Vitor Ávila 17/07/2024 - 10:03 Atualizado em 17/07/2024 - 10:55
Foto: Vitor Avila/ 4oito
Foto: Vitor Avila/ 4oito

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O Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior está fazendo uma série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Criciúma. Nesta quarta-feira (17), Jorge Godinho (Solidariedade) respondeu perguntas pertinentes à cidade, entre suas propostas está a criação de um 'botão do pânico' para os comerciantes se prevenirem contra roubos e assaltos.

"Dentro do projeto de segurança, e aí lá dentro dessa conversação com todo o setor, uma das minhas propostas é criar o botão de pânico para todos os comerciantes da região. Se ele tiver uma desconfiança, tiver alguma situação ali, ele aciona e ativa a Polícia militar ou a Guarda Municipal ou quem for que estiver nessa situação e puder dar o atendimento rapidamente para essas pessoas" explicou Godinho.
 


Veja o que respondeu o pré-candidato: 

Anderson De Jesus: "Para quem ainda não te conhece, quem é o Jorge Godinho que o eleitor de Criciúma vai ter a opção na urna em outubro desse ano?"


"Na verdade, eu acho que não tem quem não conheça o Godinho, né. Mais de 25 anos militando na área do turismo, Criciúma, com projetos feitos aqui através da minha pessoa. Então, acho que quem conhece o Godinho e teve essa vivência que começou lá em 1999, quando eu assumi aqui o Sindicato do Turismo em Criciúma, sabe o meu trabalho, o meu respeito e a minha dedicação que eu tenho por Criciúma" 

Anderson De Jesus: "Qual é a espinha dorsal do teu plano de governo, que proposta você pretende aproveitar caso seja confirmado candidato pelo Solidariedade?"

"Olha, a gente observando esse tempo todo, esses oito anos de governo, . Muitos pontos foram esquecidos ou deixaram passado em branco, né, eu acho que na questão, acho que pra mim, principal é a questão da saúde aqui no município acho que nós temos que rever a questão dos médicos, especialistas, cobrar do governo do estado a questão das cirurgias, que quando foi eleito ele se elegeu com essa proposta, né, e hoje está esquecido. Aqui nós temos aqui hoje uma prova viva, né, que é a Maga que precisou fazer uma cirurgia e teve que pagar, e se não tivesse condições de fazer isso através de um convênio, ela ainda, acho que ainda estaria com a mesma dificuldade de saúde. Então, isso é uma realidade de todos os criciumenses. Quando chega para fazer uma consulta com um especialista, ou precisa fazer um exame, ou ele tem que ter, ele tem que ser amigo do vereador, ou ser amigo do secretário, porque senão ele não consegue fazer nada. Então é esse tipo de política que nós temos que mudar, e é essa política que eu quero trazer pra Cresciuma. Uma política séria, uma política pra sociedade e pra todos. E não só pra aqueles amigos do prefeito, ou amigo do secretário, ou do vereador. Então, essa é a minha proposta para Criciúma. A mudança"

Maga Stopassoli: "Eu queria ouvir o senhor, a sua opinião sobre a Guarda Municipal, se o senhor é a favor da volta da Guarda Municipal ou não"

"Bom, eu estive recentemente em Brasília, conversando com alguns deputados, e lá foi discutido também essa questão da Guarda Municipal. Eu tinha algumas dúvidas na questão da valorização desse pessoal, se realmente era o caminho pra um município implantar uma Guarda Municipal. E lá me trouxe várias motivações. Inclusive, tem uma PEC 57, que está sendo aprovada e vai pra sanção do governo federal, que é um recurso próprio pra Guarda Municipal. Então, os municípios vão poder implantar e vão ter a possibilidade de ter esse recurso pra essa implantação. Porque a grande dificuldade de implantar uma Guarda Municipal é o custo dela. Então, nós, a partir de 2025, já ter essa PEC aprovada, que passou já pra todas as câmaras lá, e eu sou a favorável à volta da Guarda Municipal. Porque ela já tinha sido implantada e, por uma falta de conversação, ela foi suspensa"

Maga Stopassoli: "O que o senhor faria com relação à segurança no bairro Pinheirinho, que ali também tem um embrole, tem uma questão sensível ali também"

"A questão do Pinheirinho eu acho que é uma situação que eu acho que tem possibilidade de resolver rapidamente. O grande problema do Pinheirinho é o centro de atendimento e acolhimento que tem ali, que está trazendo essa dificuldade. Todas as pessoas acabam indo para ali porque tem um almoço, uma janta, e dali eles se espalham e saem fazendo alguns delitos e complicando aquela região. Eu acho que aquele centro ali tem que ser mudado para uma outra região, dar uma qualidade de vida e uma assistência melhor para esse pessoal. Eu acho que cada um tem uma dificuldade e a gente tem que ver essas pessoas que não têm condições de a gente ajudar. Mas eu acho que um primeiro passo é realmente a gente tirar aquele centro ali, que é o motivador de toda a situação ali"

Anderson De Jesus: "Mas tirar o centro POP e levar para outra região só não transfere o problema?"

"Não, acho que a gente tem que buscar uma outra qualidade de atendimento. Claro, se tu só transferir para outro e deixar da mesma forma que estava, vai acontecer isso aí, eu acho que não é um problema só do prefeito, eu acho que é da sociedade. Então nós temos que falar com o ministério público, temos que conversar com os vereadores, com toda a sociedade para buscar um ponto certo para resolver essa situação. Eu, dentro do projeto de segurança, e aí lá dentro dessa conversação com todo o setor, uma das minhas propostas é criar o botão de pânico para todos os comerciantes da região. Se ele tiver uma desconfiança, tiver alguma situação ali, ele aciona e ativa a polícia militar ou a guarda municipal ou quem for que estiver nessa situação e puder dar o atendimento rapidamente para essas pessoas. Eu acho que a questão das câmeras também é um ponto positivo e que a gente vai implementar bastante no nosso governo"

Maga Stopassoli: "no seu primeiro dia de governo enquanto prefeito, qual seria a primeira coisa que o senhor faria?"

"Olha, o primeiro ponto que eu acho é na questão da saúde. Eu acho que nós temos que fazer a valorização dos funcionários públicos. Eu acho que o plano de carreira, temos que chamar esse pessoal para discutir o plano de carreira, que foi extinto. Temos que ver como está a situação da previdência dos funcionários públicos também, que eu acho que é um ponto positivo. O primeiro eu acho que seria, como eu sou administrador, trabalho, administro mais de seis anos, uma operadora de plano de saúde. então, eu acho que o primeiro ponto que a gente faz quando tem uma empresa ou quando administra ou  representante, no caso do município, é ver como está a questão financeira do município. Qual é o endividamento que o município tem? Qual é o recurso que ele tem para a saúde, para a educação?"

Anderson De Jesus: "Qual é a posição do Jorge Godinho, do Solidariedade com relação ao transporte coletivo em Criciúma?"

"Bom, fazer política é fácil, quando a gente diz, ah, eu vou fazer isso, fazer aquilo, isso é fazer política, administrar um município com responsabilidade é outra coisa, quando se fala em transporte, eu acho que assim ó, hoje fizemos na área do transporte e da, nessa administração, se criou ali, na Santa Luzia, criaram um asfalto ali que foi valorizado bastante pela região, mas não conseguiram resolver o problema do transporte em Criciúma e nem da mobilização das pessoas que vão para a universidade, que vão para o trabalho, foi feito um asfalto, gasto bastante recursos através de empréstimos, mas o principal não foi feito, que aí, nós temos um exemplo , quem vai para a Quarta Linha, fizeram, foi a única obra que eu acho que foi positiva, foi aquele viaduto ali, no São Luís , que tirou todo aquele engarrafamento que tinha naquela rótula , então eu acho que hoje nós temos que trabalhar com o viaduto de onde tem esse fluxo que engarrafa ali, que é no Pinheirinho, que é o pior ponto negativo. Quando se passa para o transporte, eu acho que realmente nós estamos bem atrasados na questão do transporte, nós temos que ter ônibus de qualidade, ônibus com qualidade, que é ônibus com ar condicionado, com internet, para que as pessoas que hoje vêm de carro que não se sentem com possibilidade de pegar um ônibus, pensar hoje eu vou de ônibus, que eu levo 15 minutos para ir para o centro, o ônibus me dá uma qualidade, eu posso ir sentado, posso ir olhando o meu celular, tem um ar condicionado, tem um horário que eu posso ir e voltar, não preciso ficar muito tempo no ponto de ônibus, porque um exemplo, hoje se tu ir lá para a quarta linha, parece que tu está indo naquele tempo do interior, tem um ônibus para ir e outro para voltar, então não tem mobilidade nessa questão, então eu acho que um ponto positivo era a renovação da frota, e aí tem que ser realmente através do apoio do município, a empresa não consegue um recurso para isso, não consegue, se não tiver o apoio do município, e a outra eu acho que nós temos que fazer novos entroncamentos para o amarelinho, acho que temos que vir com uma rede lá da quarta linha, trazer outra rede do Rio Maina para o Pinheirinho e do São Defende para o Pinheirinho, porque é onde estão os gargaus de dificuldade das pessoas, eu acho que então nós estaríamos, em princípio, resolvendo uma parte da questão dos ônibus"

Maga Stopassoli: "Qual seria a sua prioridade na educação?"

"Bom, a educação é um ponto que é principal para mim, eu acho que a educação nós temos que pensar agora numa escola com tempo integral, cursos técnicos para esses jovens, nós não podemos pensar em escola com tempo integral e dar curso de violão para esse pessoal. Esse tipo de política também tem que acabar, achar que o filho do trabalhador só tem que jogar bola e tocar violão. Nós estamos em 2024, a tendência é a questão da internet, a questão das massas, hoje não se faz mais, a indústria está mecanizada, não é mais mecanizada é computarizada, e aí nós não estamos dando esse apoio aos jovens. Então, é muito importante essa questão e é muito importante saber que agora, esse ano, a maioria, eu acho que 20% dos votos vão ser da juventude"

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