Após a suspensão pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, dos efeitos da liminar da defesa do governador Carlos Moisés (PSL), que interrompia o andamento do processo de impeachment contra o chefe do Executivo estadual, a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) e o secretário Jorge Eduardo Tasca, a tramitação volta a ocorrer normalmente.
A partir dessa terça-feira, 18, o poder legislativo trabalha na formação da comissão especial que analisará as defesas de Moisés, Daniela e Tasca. Essa comissão será composta por 9 deputados que serão indicados pelos lideres dos blocos parlamentares.
De acordo com a procuradora geral da Assembleia Legislativa, Karula Lara Correa, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, dessa segunda-feira 18, o limite para defesa de Moisés, Daniela e Tasca agora vai até o início de setembro. "Vamos voltar a seguir o prazo. Sendo assim, serão mais oito sessões das dez estipuladas, já que duas haviam transcorrido. Antes o limite para apresentação da defesa era 25 de agosto e agora passa a ser 2 de setembro", afirmou Karula.
Ainda sobre o rito, no momento que é feita e entrega da defesa, a comissão especial tem cerca de duas semanas para apresentar seu parecer, o que deve acontecer até 15 de setembro. Os membros então deliberam se o processo de impeachemnt deve ser adminitido ou não.
Outro pedido de impeachment também foi protocolado na Assembleia Legislativa, esse mais "robusto", segundo a própria procuradoria. "Não sabemos se será possível tramitar esse com o antigo, pois os prazos são diferentes", adiantou Karula Correa.