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Governo do Estado lança nota manifestando apoio à Operação Oxigênio

Compra dos respiradores mecânicos com a Veigamed é fruto de operação e de CPI; na Alesc, deputados tentam vincular Carlos Moisés no caso

Por Heitor Araujo Florianópolis - SC, 07/06/2020 - 10:23

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Após a prisão preventiva do ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, o homem forte do primeiro ano e meio do governador Carlos Moisés, fruto da Operação Oxigênio, que investiga a compra de 200 respiradores mecânicos do Estado, o governo lançou uma nota de apoio à força tarefa montada por Polícia Civil, TCE e Ministério Público de Santa Catarina.

A compra de R$ 33 milhões pelos 200 respiradores da Veigamed virou assunto nacional após reportagem investigava do The Intercept, que apontava uma série de irregularidades na compra feita sem licitação, em virtude do decreto de calamidade causado pelo coronavírus. O caso é investigado também pela Alesc, na CPI dos Respiradores.

A nota lançada na noite de sábado, 6, ressalta que o governo do Estado apoia e colabora com a investigação da força tarefa.

"Em relação à Fase 2 da Operação O2, desenvolvida pela força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) e Polícia Civil catarinense (PC/SC), o Governo do Estado reitera seu apoio e colaboração - já manifestados anteriormente - com todas as investigações necessárias para apurar eventuais irregularidades no processo de compra dos respiradores."

Douglas Borba teve duas vezes pedido de prisão preventiva pela força tarefa e foi acatado pela justiça na segunda tentativa. A suspeita é de que ele chefiava uma organização criminosa dentro do governo para desvios nas compras emergenciais. 

Na Alesc, deputados tentam vincular o caso com o governador Carlos Moisés. As oitivas do ex-secretário Helton Zeferino foi marcada por uma ofensiva dos parlamentares que justificavam a indolência do governo para as compras emergenciais. O depoimento do atual secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, teve um tom político, inclusive com a relativização do coronavírus no Estado. Ambos negaram ter conhecimento do pagamento antecipado feito à Veigamed.

Já o depoimento de Douglas Borba foi mais amistosos. Aos deputados, ele negou ter feito qualquer influência para a compra com a Veigamed. Porém, a investigação aponta que foi ele a determinar - e pressionar - para a assinatura com a empresa carioca.

Tags: respiradores

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