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O afastamento do prefeito de Urussanga, Luiz Gustavo Cancellier, está prestes a completar um ano. No dia 20 de maio de 2021, ele foi afastado das funções durante a Operação Benedetta, deflagrado pela Polícia Federal. Nesta semana, dois fatos envolvendo Gustavo Cancellier chamam a atenção. Um novo julgamento de tentativa de retorno à prefeitura e o depoimento na Comissão Processante na Câmara Municipal de Vereadores.
Nesta terça-feira (19) está programado um novo julgamento. Desta vez no Superior Tribunal de Justiça. O recurso, impetrado pelos advogados de defesa do prefeito afastado, visa o seu retorno para a prefeitura de Urussanga. Anteriormente, outros recursos foram apresentados, mas sem sucesso.
Paralelo a esse novo julgamento, está em andamento na Câmara de Vereadores de Urussanga uma Comissão de Investigação e Processante (CIP), que investiga o prefeito afastado, Luiz Gustavo Cancellier, por prática de infrações político-administrativas. A Comissão foi instalada no dia 1ª de fevereiro deste ano. O presidente é o vereador Fabiano Murialdo De Bona (PSDB), o relator é o vereador Luan Francisco Varnier (MDB) e Thiago Mutini (PP) é membro da comissão.
Na última segunda-feira (11), 69 dias após a abertura da Comissão Processante, teve início as oitivas. Deveriam ter sido ouvidas cinco testemunhas de acusação, porém, uma faltou, portanto, quatro testemunhas foram ouvidas naquele dia. Novas testemunhas serão ouvidas nesta segunda-feira (18). Serão, no total, seis testemunhas. Cinco, que já estavam programadas, e mais uma, que faltou no dia 11.
Não foram apresentadas nenhuma testemunha de defesa do prefeito afastado, Luiz Gustavo Cancellier.
Já tem data e horário para Luiz Gustavo Cancellier ser ouvido pela Comissão. Será na quarta-feira (20), às 09h, na Câmara de Vereadores de Urussanga.
Logo após todo esse processo, o prefeito afastado será novamente ouvido em uma sessão extraordinária, sem data definida, com a presença de todos os vereadores.
O presidente da Comissão Processante, vereador Fabiano de Bona, e o advogado de defesa, Luis Bessa Neto, foram procurados pela reportagem da Rádio Som Maior, porém, preferiram não se pronunciar pois o processo corre em segredo de justiça.
