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Hassler dispara contra "manobras políticas" para seu afastamento: "não querem gente séria ali"

Secretário exonerado por Carlos Moisés concedeu entrevista à Rádio Som Maior e falou sobre afastamento na pasta da Infraestrutura

Por Heitor Araujo Florianópolis - SC, 06/02/2020 - 18:29 Atualizado em 06/02/2020 - 19:03
Foto: Arquivo / Divulgação
Foto: Arquivo / Divulgação

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Exonerado da secretaria de Infraestrutura do governo do Estado, Carlos Hassler deu a sua versão sobre o desentendimento com o deputado Valdir Cobalchini (MDB), que teria sido o pivô para a sua demissão na pasta. De acordo com Hassler, a repercussão do caso, em que ele teria "barrado" Cobalchini de uma reunião no palácio da Agronômica, foi uma manobra política para atingi-lo e fruto de um "mal entendedido".

Segundo Hassler, movimentos políticos querem "impedir que gente séria" ocupe a secretaria de Infraestrutura, que "é uma pasta que passa muito dinheiro".  Ele deu a versão sobre o desentendimento com Cobalchini. 

"Havia uma reunião marcada na Agronômica sobre problema de um convênio que vinha se arrastando desde março do ano passado. Marquei com o prefeito, queria resolver, no dia chegou o deputado. Custava telefonar e dizer que ia participar?", alegou Hassler, que complementou:

"Fiz um comentário de que não esperava ele na reunião. Ele perguntou se eu queria que ele saísse, eu disse 'se o senhor fizer a gentileza, agradeço'. Ele ficou ofendido, não tiro a razão dele, mas eu também estava chateado. Na verdade é um problema de duas pessoas, os dois erraram", disse em entrevista para a Rádio Som Maior, no Programa Ponto Final. 

A repercussão foi negativa na Alesc. Cobalchini subiu à tribuna para criticar a postura de Hassler, que seria de cercear a atividade legislativa.

"Quando se diz que é cercear o legislativo, entendo que foi uma manobra política para atingir o secretário. Aqui passa muito dinheiro, impedi muita coisa errada. Em ano de eleição acontecer isso, pra mim não é coincidência. Existem movimentos que não querem que gente séria fique nessa cadeira", disparou o ex-secretário.

"Quero deixar de mensagem que, na verdade, temos que tomar cuidado. O Brasil precisa de mudanças e a gente não pode se deixar abater por revéses ou derrotas. A guerra continua", alertou Hassler. "Temos que prestar atenção e tentar descobrir quais são as reais intenções de cada candidato que vai se apresentar, seja qual pleito for. A gente tem que buscar pessoas melhores, novas. A renovação é saudável para quebrar vícios", concluiu.

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