Por volta de 9h04 foi morto o homem que havia sequestrado um ônibus no Rio de Janeiro. Ele parou o veículo na Ponte Rio-Niterói, por volta de 6h. A Polícia Militar (PM) confirmou que o suspeito estava com uma arma de brinquedo, um galão de gasolina e outros objetos. Antes de ser baleado, ele desceu do veículo.
Já havia liberado seis reféns, sendo que 22 ainda estavam dentro do coletivo. O homem chegou a arremessar um objeto com fogo pela porta do ônibus, logo apagado pela Polícia. Conforme o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, não se trata de um policial militar, como havia boato anteriormente.
“Nós assistimos um trabalho muito técnico da Polícia Militar. A todo tempo eu fiquei monitorando, para fazer o meu trabalho como governador”, afirmou o governador. Segundo ele, o homem fez alguns pedidos, como se estivesse defendendo uma causa. O caso seguirá para a perícia, realizada pela Polícia Civil.
Foram posicionados atiradores de elite, que segundo Witzel, serão todos promovidos. Citou que a Polícia Militar serve para preservar vidas e que agora a investigação apontará novas técnicas para evitar que casos como este aconteçam. “Eu deixei a polícia agir, eles sabem fazer o trabalho deles, eu só tenho que garantir a possibilidade para eles fazer”, comentou.
O governador já conversou com a família do atirador. “Me pediu desculpa e a toda a sociedade. Disse que algo falhou na criação, a mãe estava muito abalada”, destacou Witzel.