Foi entregue ontem o relatório da Comissão de Inquérito (CI) do CriciúmaPrev. Conforme o vereador e relator Ademir Honorato (MDB), durante entrevista ao Programa Adelor Lessa, não é possível dar nenhuma sentença, já que isso é para os juízes. Citou que foi elaborado um cronograma e seguiram o que o foi planejado.
“Nas possíveis ilicitudes, o Judiciário vai apurar a denúncia, como a inexistência dos valores da composição e os atos do presidente do CriciúmaPrev. As investigações e os documentados postados, mostraram que as decisões eram tomadas pelo administrador e pelo município”, citou. O texto será analisado pelos vereadores Zairo Casagrande (PSD) e Julio Colombo (PSB).
Para o relator: “Ficou claro que o município teve prejuízos e deveria ter pago”. Na próxima semana os membros da comissão deverão realizar a votação e se for aprovado, o caso seguirá para o Ministério Público Estadual. Honorato frisou que o presidente do CriciúmaPrev deveria ter avisado sobre os atrasos nos pagamentos e até fez isso, mas não da forma correta.
Parcelamento do Pasep
Segundo ele, a situação de parcelamento do Pasep, que foi encaminhado à Câmara de Vereadores, é semelhante ao caso do CriciúmaPrev. Porém, os parlamentares sabiam que a Prefeitura possuía recursos para pagar as dívidas.
“Inclusive eu votei favorável. Eu queria defender o não, mas estava prestes a fazer esse relatório, com meus encaminhamentos. Seria como se eu abrisse o meu relatório, naquele momento eu não pude discutir isso”, afirmou. “Foi para não perder os R$ 30 milhões do Finisa e os R$ 60 milhões do Fonplata e assim por diante”, completou Honorato.