Dos cinco deputados do Tribunal Misto do Impeachment, apenas dois mantiveram o mesmo voto da primeira sessão: Kennedy Nunes (PSD) e Sargento Lima (PSL). O outro voto pela cassação de Carlos Moisés da Silva (PSL), foi do desembargador Luiz Felipe Schuch.
O deputado Maurício Eskudlark (MDB), que na primeira sessão votou pelo afastamento, desta vez votou contra e o deputado Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), se absteve. Ele também havia sido favorável pelo afastamento anteriormente.
Após o término da sessão na tarde desta sexta-feira, 27, Sargento Lima (PSL) comentou a manutenção do seu voto. “O meu voto foi vencido, com o deputado Kennedy Nunes e o desembargador Luiz Felipe Schuch. Importante salientar que o mundo não vai acabar nesta semana. Na semana que vem continuaremos com os mesmos problemas de sempre. Inclusive, com um próximo pedido de impeachment. Temos para o ano que vem, um ano muito difícil. Temos que pagar um empréstimo feito com moeda estrangeira, mais ou menos 300 mil desembargadores aguardam um posicionamento do Estado. Temos a necessidade de incrementar a economia, tudo isso foi o que balizou o meu voto, o interesse direto do povo catarinense. Mantive a coerência do meu voto, não mudei da primeira para a segunda votação”, diz.
Eskudlark justifica a mudança do seu voto. “Entenderam os julgadores que ante a sessão do Tribunal de Justiça, das câmaras de direito público reunidas na semana que passou, que entendeu que o pagamento desta diferença foi feita de forma legal, não poderíamos nós julgadores entender de forma diferente. A decisão do Tribunal de Justiça ocorrida na semana que passou antecipou a decisão do Tribunal Misto do Impeachment”, fala.