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Infraestrutura de SC demanda investimentos de R$ 20 bi, aponta FIESC

Apresentado nesta segunda-feira, em evento on-line, estudo elenca as demandas e os respectivos investimentos para a melhoria da competitividade do estado

Por Redação Florianópolis, SC, 07/12/2020 - 17:58
Foto: Divulgação
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É de R$ 19,9 bilhões o valor estimado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) de investimentos necessários nos próximos quatro anos para garantir competitividade padrão mundial à economia catarinense. A informação consta no documento Agenda Estratégica para Infraestrutura e a Logística Catarinense 2021, lançado nesta segunda-feira (7), em evento on-line a partir da sede da entidade. A necessidade de investimento anual é estimada em R$ 4,97 bilhões. 

“A agenda é o documento em que nós elencamos todas as demandas com respectivos investimentos para melhoria da infraestrutura de Santa Catarina”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “As deficiências da infraestrutura têm sido um problema recorrente e têm tirado a competitividade da nossa produção, por isso, precisamos rapidamente melhorá-la para que nossa cadeia produtiva possa se desenvolver cada vez mais”, completa. 

Do total estimado, R$ 15,7 bilhões (R$ 3,92 bi/ano) devem ser dedicados ao modal rodoviário. O setor aquaviário demanda R$ 1,54 bilhão (R$ 385,2 mi/ano); o aeroviário requer investimentos de R$ 1,3 bi no quadriênio 2021-2024 e o ferroviário, R$ 981,7 milhões no mesmo período. A novidade da agenda lançada este ano foi a inclusão do segmento dutoviário, cuja estimativa de investimentos em quatro anos é de R$ 400 milhões. “A indústria de Santa Catarina tem hoje um consumo de 2,1 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, embora tenha uma limitação de fornecimento de 2 milhões de metros cúbicos”, explica o presidente da FIESC. “Há uma expectativa para que se assine brevemente a autorização para a construção de uma usina de regaseificação na Baía da Babitonga. É uma matriz energética importante e temos que fortalecer o fornecimento desse tipo de insumo”, acrescenta. 

No plano das esferas de investimentos, o setor privado tem a maior fatia, de R$ 8,6 bilhões no quadriênio ou R$ 2,15/ano. Ao governo federal cabem R$ 5,9 bilhões (R$ 1,47 bi/ano), à esfera estadual, R$ 5,2 bi (R$ 1,3 bi/ano). Os governos municipais devem investir R$ 200 milhões, ou R$ 50 milhões por ano.

A agenda estratégica, que é atualizada a cada ano, considera as necessidades de investimentos a partir das demandas focadas no transporte de pessoas e cargas, de acordo com as demandas econômicas, que incluem o turismo. “Um exemplo é o planejamento da BR 101 do futuro, que demanda diversas obras, inclusive outros contornos viários, além daquele em obras na Grande Florianópolis”, explica Egídio Antônio Martorano, secretário da Câmara de Transporte e Logística da FIESC e que coordenou a elaboração do estudo.  A agenda tem por base os aspectos de planejamento, investimento, política e gestão. Em sua elaboração, o estudo passou por críticas e atualizações de órgãos parceiros da FIESC, como a seção catarinense do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O trabalho apresenta diversas sugestões de investimentos estratégicos. Um deles é a modernização da SC 108, uma rodovia estadual de 472 km, de traçado norte a sul de Santa Catarina, paralela à BR 101 e que conecta os três Estados da Região Sul do país. Outro exemplo é a SC 283, também estadual e que tem 237 quilômetros entre Concórdia e Itapiranga (passando por Seara, Chapecó, entre outras), no Oeste do Estado, paralela à BR 282. Um terceiro caso é a concessão integrada do intitulado Eixo Rodoviário Estratégico de Santa Catarina, que envolve as BR’s 163, 282 e 470 e passaria a incorporar a SC 110 ou a SC 108. 

“A FIESC defende adefinição dos Corredores Logísticos Estratégicos, com planejamento sistêmico e integrado dos diversos projetos previstos conjuntamente e com uma única gestão”, explicou Martorano. Desta forma, os projetos podem unificar diferentes modais ou conjuntos de rodovias, independentemente de serem ligadas à esfera estadual, federal ou mesmo municipal.

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