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Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) envolvendo o prefeito de Treviso, Jaimir Comin (PP), e o secretário de Esportes, Valmir Massiroli, continuam em investigação. Contudo, os dados correm em segredo de justiça. A projeção é de que na próxima quarta-feira, 27, o relator apresente para os membros da comissão um breve relatório, e na terça-feira, 3 de dezembro, o relatório seja apresentado para a mesa diretora da Câmara de Vereadores.
A comissão é composta por cinco vereadores, junto com uma assessoria jurídica especializada que ajuda na apuração. “As investigações seguem os seus trabalhos e as testemunhas, envolvidos e suspeitos já foram ouvidos”, explicou o vereador Luciano Miotelli (MDB).
A questão corre em segredo de justiça por um acordo dos membros da comissão e um pedido moral da defensoria dos acusados. Em 3 de dezembro, quando será apresentado para a mesa diretora, será concluído os trabalhos e após isso vai para a votação.
Para ser aprovado, o documento necessita de 2/3 dos vereadores, e caso aprovada, o Legislativo encaminhará aos órgãos competentes para que tomem as medidas necessárias. Se reprovada, os dados serão arquivados.
Relembre o caso
O assessor parlamentar do Legislativo, Dalto Venâncio, protocolou na Câmara Municipal em setembro, uma denúncia contra o prefeito de Treviso, Jaimir Comin (PP), e o secretário de Esporte, Valmir Massiroli.
De acordo com o portal da transparência, a prefeitura empenhou, liquidou e pagou R$ 17.160 para a empresa IHS Construção Eireli, a qual pertence ao secretário de Esportes. Venâncio ainda constatou que não houve comprovação efetiva da prestação dos serviços.
Em outubro foi aberta a Comissão para investigar o caso, tendo como presidente o vereador Luciano Miotelli (MDB).
