O Partido Progressista (PP) teve que voltar à pauta política ainda no meio do carnaval, após a executiva estadual do partido ter destituído a executiva municipal e anular a convenção em Criciúma em função de irregularidades. O parecer estadual foi reforçado pelo vereador Miri Dagostin, que apontou diversos erros no processo da convenção que poderiam, inclusive, prejudicar o partido durante as eleições municipais.
Miri destaca que já vinha questionando irregularidades realizadas na convenção desde o mês de julho, e que só agora recebeu o parecer estadual. “Foram vários erros e equívocos cometidos que não poderiam permanecer. Para se ter uma ideia, primeiramente tem que se reunir todos os filiados, fazer o diretório e montar uma executiva, para depois eleger o presidente. Nós fizemos o contrário”, disse.
"Em Criciúma, o PP primeiramente realizou o diretório com algumas irregularidades, com pessoas que não tinham 30 dias de filiação votando e, então, escolheram o presidente. Com isso, foi encaminhado a carta ao diretório estadual, que teve o parecer jurídico de recomendação de se fazer uma nova direção do diretório", declarou Miri, que assume estar feliz com o parecer - já que tais irregularidades poderiam trazer complicações para uma possível posse do partido nas eleições.
“Nós poderíamos participar de uma eleição, ser eleitos e não assumir, porque estava irregular junto ao diretório estadual. Por isso fico feliz com esse parecer, para que possamos agora fazer um entendimento e caminhamento correto”, ressaltou. Sem pré-candidato para as municipais deste ano, PP deve apoiar ou a reeleição de Clésio Salvaro (PSDB) ou candidatura de Julio Kaminski (PSL) nas eleições.