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Jair Alexandre e Juarez de Jesus abrem o jogo sobre eleição na Câmara

Divergência provocou mudança na composição da Mesa Diretora

Por Renan Medeiros Criciúma, SC, 10/01/2024 - 13:54 Atualizado em 10/01/2024 - 14:06
Fotos: Divulgação/Câmara de Criciúma
Fotos: Divulgação/Câmara de Criciúma

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O novo presidente da Câmara de Criciúma, Jair Alexandre (PL), e o vereador Juarez de Jesus (PSD), que seria vice-presidente mas acabou “escanteado” na composição da Mesa Diretora, falaram sobre o assunto na manhã desta quarta-feira (10) na Rádio Som Maior, no programa Adelor Lessa, em entrevista aos jornalistas Maga Stopassoli e Enio Biz.

Jair Alexandre frisou que a troca de Juarez de Jesus por Obadias Benones (Avante) para a vice-presidência foi uma decisão coletiva da base de apoio ao prefeito Clésio Salvaro (PSD) na Câmara. O motivo seria uma insatisfação governista com posicionamentos divergentes adotados por Juarez no Legislativo.

"Nada pessoal", garante Jair Alexandre

“São ideias, opiniões diferentes. Não tem nada pessoal. A minha intenção era colocar o Juarez como vice-presidente, mas entendo também a posição da base”, afirmou o novo presidente da Câmara, eleito por 13 votos a 4 na nessa terça-feira (9). “Se eu fosse prefeito, também faria a mesma coisa. Eu quero ter pessoas que possam estar ali junto comigo”, continuou Jair Alexandre.

Depois dessa declaração, o presidente foi rápido em acrescentar que, mesmo com esse posicionamento, a Câmara mantém a independência com relação ao Executivo. “Lógico que a Câmara tem essa prerrogativa de discutir, de analisar, e é feito isso. A Câmara sempre fez esse papel. Os projetos que vêm do Executivo são discutidos, alterados”, disse.

Ouça a entrevista completa com Jair Alexandre:

"Palavra deveria ser cumprida", diz Juarez

Juarez de Jesus enxerga de outra forma. Ele admitiu ter ficado “chateado” ao ser preterido na vice-presidência. “A palavra dada deveria ser cumprida”, declarou. O voto dele foi um dos quatro contrários à única chapa inscrita para a Mesa Diretora. Giovana Mondardo (PC do B), Paulo Ferrarezi (MDB) e Zairo Casagrande (PDT) foram os outros.

A insatisfação da base no que diz respeito à atuação política de Juarez também não tem fundamento, na avaliação dele. O próprio vereador diz não se considerar oposição. “É impossível eu ficar na Câmara três anos, como já estou, e não divergir em algum momento. Eu estaria fora da minha função se isso estivesse ocorrendo”, afirmou.

Ouça a entrevista completa com Juarez de Jesus:


 

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