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Em julho passado, o advogado Jefferson Monteiro apresentou-se como alternativa do MDB para concorrer a prefeito de Criciúma. Concedeu algumas entrevistas, falou do projeto, colocou-se como opção em uma especulação que durou algum tempo. "O que nós queremos é apresentar para Criciúma um projeto positivo", disse, na ocasião, afirmando que "houve uma virada de jogo impressionante", referindo que era "momento de fazer reflexão".
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A saída do grupo de Ricardo Beloli do MDB, em agosto, começou a mudar os rumos. Próximo de Monteiro, Beloli levou o advogado para o PL, com a promessa de que, no partido do senador Jorginho Mello, ele encontraria melhor condição para concorrer a prefeito. Monteiro foi anunciado como novo filiado ao partido no fim de outubro, e já discursando como pré-candidato do partido ao Paço.
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Mas um fato novo em novembro trouxe outra reviravolta. A vinda a Criciúma do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) projetou a figura da advogada e jornalista Julia Zanatta. Amiga particular do filho do presidente Bolsonaro, ela foi aclamada, na ocasião, como pré-candidata a prefeita, em conversas com a presença e o aval do senador Jorginho Mello. A essa altura, a família Bolsonaro já estava rompida com o PSL e o PL passou a ser um caminho natural, incentivado pelo senador, para os bolsonaristas catarinenses, até que a Aliança, o novo partido do presidente, esteja efetivamente formado.
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Com Julia no PL, a situação ficou difícil para Jefferson Monteiro. Por um tempo os dois foram tratados como pré-candidatos do partido até que, há poucos dias, ela acabasse anunciada como a representante do partido na corrida eleitoral.
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Coube ao advogado, então, buscar um novo caminho, e este aparecia como sendo o PSL. Ele chegou a ser procurado pelo deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do partido, mas as conversas rumaram para uma composição do partido do governador Carlos Moisés em torno da candidatura do vereador Julio Kaminski. Assim sendo, o roteiro de sete meses de pré-candidatura de Monteiro, que passou por MDB, PL e PSL, terminou nesta quinta-feira, 20, com o anúncio da adesão do advogado ao PSL.
Jefferson Monteiro não será candidato a vereador. Talvez a vice-prefeito, em caso de chapa pura do PSL encabeçada por Kaminski. Na foto acima, três alternativas para uma possível chapa liderada pelo PSL: Kaminski com Jefferson vice ou então com a professora Lisiane Tuon, presidente municipal do DEM. A aguardar os próximos passos.
