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O deputado estadual Jessé Lopes (PSL) voltou a defender o retorno imediato das aulas e eventos em Santa Catarina. Jessé acredita que, mesmo com o atual cenário da pandemia de Covid-19 no estado, a volta das atividades já é possível, visto a diminuição de internações em leitos de UTI das últimas semanas.
O pedido de Jessé tem como base os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado, que mostram uma diminuição considerável na taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva do SUS de agosto para cá. Em 1º de agosto, a taxa de ocupação era de 81,4%. Já em 1º de outubro, a taxa é de 59,6%.
Jessé ainda acredita que o retorno das atividades deveria acontecer sem nenhuma restrição. “Eu deixaria pela livre consciência de cada um e de cada promotor de evento ou dono de estabelecimento definir as suas próprias regras individualmente. Também daria liberdade de escolha para quem quer usar ou não máscara e álcool em gel nas ruas”, comentou.
Em Criciúma, o uso de máscaras em locais públicas continua sendo obrigatório. A medida é uma das formas preventivas adotadas pelo município para evitar a propagação da Covid-19, sendo, inclusive, passível de multa.
O médico pneumologista Renato Matos, no entanto, destaca que mesmo que já tenhamos passados o platô na região e de que os números estão em queda, é preciso ir com calma. “O problema é ter uma abertura sem cuidado, em que as pessoas não usem máscaras. Em caso de abertura de eventos, as pessoas irão utilizar máscaras mesmo? A gente tem que manter alguns cuidados ainda, o pessoal da Epidemiologia do Estado precisa avaliar isso, mas com cuidado”, pontuou.
Em relação ao retorno das aulas, previsto para acontecer em 13 de outubro no estado, Jessé defende que as restrições sejam deferidas pelas próprias instituições. “Eu daria liberdade das escolas particulares decidirem isso entre a diretoria e os pais dos alunos. Que definam em conjunto o que a maioria achar melhor, já que no final o ônus é da escola”, disse. O deputado pensa diferente em relação às escolas estaduais, no entanto. “Nas estaduais, eu colocaria algumas pequenas regras, mas também voltaria com a aula normal”, declarou.
