Quase dez dias depois da polêmica envolvendo o pedido de expulsão do PSL contra o deputado estadual Jessé Lopes, ele ainda não foi comunicado oficialmente. Durante entrevista ao Programa Adelor Lessa, frisou novamente que possui evidências de que o pedido partiu do governador Carlos Moisés (PSL). Como ele diz, é um deputado de Bolsonaro e irá buscar continuar no partido do presidente.
“Naquele dia que estourou essa situação eu fiquei sabendo pela mídia. Eu ligava para o presidente estadual e ele não me retornava, foi retornar somente à noite. Então ele disse que existiam denúncias anônimas e sérias, falou da situação do quadro, que eu deixei de castigo e a situação da ponte. Isso não é infidelidade partidária, só se for vaidade”, comentou.
Segundo ele, uma das evidências de que o pedido veio da Casa d'Agronômica foi o fato de acontecer logo depois que retirou um quadro com a foto de Moisés de seu gabinete. “Se começam a dizer que eu fiz uma coisa e eu não fiz, a primeira coisa que eu faço é ligar para a pessoa”, frisou o deputado.
Campanha contra Moisés
Apoiadores de Jessé e outros correligionários do PSL chegaram a sugerir uma campanha para Moisés sair do partido. “Pessoas já vieram me propor uma campanha para inverter, mas eu não tenho interesse em fazer campanha para a saída do Moisés. Ele tem feito um bom governo, mas é pulso firme quando não precisa ser e quando precisa ele não tem”, citou o deputado.
Jessé como deputado
“Eu estou gostando, é uma experiência diferente. O que mais me frustra é que as pessoas não sabem quais as funções de um legislador. Aprovar projeto é algo diferente, o Bolsonaro foi eleito presidente com a aprovação de três projetos, dos mais de 170 que ele colocou”, disse.
Confira a entrevista na íntegra: