O doutor João Quevedo, médico e pesquisador de Psiquiatria e Ciência de Comportamento na Universidade do Texas (Estados Unidos) mora lá desde 2014, mas continua mantendo ligações com Criciúma. “Desde que eu fui, mantive o meu laboratório de pesquisa na Unesc. A cada três meses eu venho fisicamente”, destacou em entrevista ao Programa Adelor Lessa.
Segundo ele, é um prazer continuar trabalhando na Unesc. Quevedo citou que é mais fácil ser funcionário do estado do Texas do que em Santa Catarina. Um dos assuntos comentados foi a depressão, que para o doutor, não surge apenas quando a pessoa apresenta tristeza ou perda de interesse. Comentou ainda sobre a diferença com outras questões da mente.
“No transtorno bipolar tu tem episódios de depressão e o contrário disso, que é a euforia ou mania. O tratamento entre as duas doenças é muito diferente, tratar da mesma forma é uma má prática, então é preciso conversar com os pacientes e com os familiares, para montar a história”, frisou.
Governo Bolsonaro
Morando longe e visitando o Brasil algumas vezes por ano, Quevedo tem uma visão externa sobre os primeiros meses do Governo Bolsonaro. “Hoje eu diria que eu não recomendo a investir no Brasil, mesmo que a bolsa de valores tenha uma valorização razoável”, analisou. Pensa que é fundamental a aprovação da reforma da Previdência.