Jorginho Mello (PL) foi o primeiro candidato que disputará o segundo turno conceder entrevista à Rádio Som Maior, na manhã desta segunda-feira (10). Na pauta, as propostas para o governo do Estado - da educação a infraestrutura. Além da FM 100,7, o bate-papo foi transmitido pelo YouTube do Portal 4oito. Amanhã, será a vez de Décio Lima (PT), a partir das 8h.
A seguir, confira a entrevista completa:
Propostas para a educação
Parcerias com as instituições que formam o Sistema S estão previstas no Plano de Governo do peelista para a área educacional. Além de fortalecer o ensino técnico e, consequentemente, o mercado de trabalho, Mello quer implementar um projeto que possibilite a graduação gratuita.
"Vamos investir mais 5% da receita de Santa Catarina em Ensino Superior, que hoje é de 3% [totalizando 8%]. Vamos investir porque a gente acredita que o sucesso de um estado é a educação", salienta. Depois de formado, o profissional devolve o investimento ao governo com cinco horas de trabalho semanais durante um ano.
Criação da Secretaria de Ciência e Tecnologia
Segundo o candidato, há o desejo de criar no Estado a Secretaria de Ciência e Tecnologia. A intenção é que a pasta converse com outros órgãos do governo para fomentar a inovação em todas as áreas. "Tem talentos e nós precisamos elevar o que representa isso para Santa Catarina. Inovar em todos os setores, não só em tecnologia", comenta.
Planos para a infraestrutura
As obras da BR-285 já foram paralisadas por falta de recursos do Governo Federal. O Estado chegou a destinar recursos próprios a fim de retomá-la. Para o próximo ano, o orçamento da União prevê apenas R$ 320 mil de investimento para a execução deste projeto específico.
De acordo com Jorginho, para evitar que obras paralisem devido a falta de recursos federais, o Executivo Estadual deve assumir. "Tudo o que é do Sul, de todas as regiões, nós vamos tocar. Se o Governo Federal não tiver, vamos colocar e descontar diretamente da dívida do Estado. Não vamos perder tempo e não vamos deixar para os senadores ou deputados fazer", ressalta.