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Há mais de 37 anos, José Carlos Sprícigo acompanha de dentro o crescimento e a transformação da Librelato, uma das maiores empresas nacionais em implementos rodoviários. Apesar disso, a sua ascensão dentro da empresa veio de baixo e, até chegar à CEO, teve de passar por diversos setores - e abandonar a possibilidade de ser padre. O empresário contou a sua jornada e experiência dentro da companhia no programa 60 minutos, da Rádio Som Maior, nesta sexta-feira, 5.
“Meu pai tinha dois irmãos padres, o meu irmão mais velho também é padre. Na época, era incentivado para ir ao seminário porque o estudo era muito bom. Em 1978, 1979 eu estudava francês música, algo que pouca gente conseguia. Mas, depois percebi que não tinha vocação para isso e retornei à Orleans, onde começou a minha carreira com a Librelato”, pontuou Sprícigo.
Em 1980 José entrou para um escritório de contabilidade que fazia o registro da então empresa Irmãos Librelato. Ao entrar de fato para a empresa, antes dela possuir um escritório próprio, fazia a apuração de estoque e contava parafusos - sua primeira função; “Logo depois começamos a trazer o que fazíamos no escritório de contabilidade para dentro da companhia, e ela foi crescendo”, relembrou.
Na medida que a Librelato ia crescendo, José também ia. Foi parar na administração financeira da empresa, no registros humanos e em outros cargos importantes. “Com a visão empreendedora do Lussa, conseguimos sair de uma pequena fábrica de carroceria para uma das maiores do Brasil”, destacou.
Sprícigo ressalta que sempre tentou aproveitar ao máximo as oportunidades que surgiam para si: chegou a gerente, administrador e sempre esteve muito ligado ao setor comercial da empresa - assim como Lussa. A chegada da profissionalização do negócio o ajudou, e juntamente com o crescimento da companhia, veio o cargo de CEO. “A confiança que me depositam eu tento retornar com muito empenho, força e vitórias dentro da empresa”, afirmou.
