Terceira colocada nas eleições municipais de 2020 em Criciúma, Júlia Zanatta (PL) sai de sua primeira candidatura à majoritária avaliando o processo eleitoral de maneira positiva. Apesar de ainda não ter planos políticos definidos para os próximos meses, a candidata afirma que continuará no Partido Liberal por enquanto, se colocando à disposição da sigla e do senador Jorginho Mello.
“Eu tinha zero votos e agora tenho 6.953, então acho que foi uma participação muito positiva e fico muito feliz. Até porque já vejo o prefeito reeleito falando de propostas que estavam no nosso plano de governo, como o próprio mercado público, a retirada da rodoviária do centro, e me coloco a disposição de levar para frente outras pautas que estavam no nosso plano”, declarou a candidata.
Júlia deverá na próxima semana se reunir com o senador Jorginho Mello, responsável pela definição de sua candidatura à majoritária em Criciúma, para conversar e analisar de maneira mais completa os resultados do pleito. A candidata ainda afirma que não irá parar, politicamente falando, e que continuará conversando e se reunindo com apoiadores.
“Atualmente não tenho nenhum projeto definido, preciso conversar com o senador. Não é fácil sair de uma campanha aos moldes da que fizemos, sem uma grande equipe, é algo bem difícil. Irei conversar com ele e me colocar a disposição, mas no momento não tenho nenhum projeto”, comentou.
Ao longo de sua candidatura, Júlia bateu forte na tecla de ser um nome para representar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Criciúma. A candidata defendeu, e ainda defende, muitas das pautas e ideais colocados pelo presidente. Espera-se que, até o início do próximo ano, Bolsonaro define sua filiação a outro partido - mas isso não necessariamente irá impactar em uma mudança de sigla por parte de Júlia.
“Até agora o que existe é muita especulação, todo partido fala que tem um aceno pra lá e outro pra cá. Mas, dependendo se ele [Bolsonaro] fosse para o PP, talvez eu não iria porque o partido já tem os seus caciques por aqui. Penso que se não se concretizar a criação do Aliança os apoiadores de Bolsonaro irão se dividir em diversos partidos, então talvez seja até uma estratégia melhor estar em mais de um partido, mas isso é esperar a decisão do presidente. Mas estou bem confortável atualmente no PL”, ressaltou.