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Liberação das máscaras deveria estar atrelada à vacinação

Opinião é do presidente do Conselho dos secretários de Saúde de Santa Catarina

Por Geórgia Gava Tubarão, SC, 04/03/2022 - 15:50 Atualizado em 04/03/2022 - 15:58
Daisson Trevisol, presidente do Cosems / Reprodução
Daisson Trevisol, presidente do Cosems / Reprodução

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O uso de máscaras em crianças ainda causa divergências em Santa Catarina. Desde que o decreto flexibilizando a utilização do item pelo público infantil foi divulgado, as mais diversas opiniões vieram à tona. Nesta sexta-feira, foi a vez do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems), Daisson Trevisol, que preside a Fundação Municipal de Saúde de Tubarão. 

"A grande preocupação do Cosems é que nos fóruns de debate que nós participamos, não havia sido definido desta forma a liberação do uso de máscaras. Por mais que ela seja recomendada, e que nós fortemente recomendamos àqueles que não estão vacinados para Covid-19, que continuem usando, a decisão deveria ter vindo atrelada à taxa de vacinação ou as crianças estarem vacinadas" , enfatiza Trevisol.

O que preocupa os membros do Cosems é a baixa adesão do público infantil à imunização contra o coronavírus. "Estamos orientando todos os municípios para que façam uma intensificação e que a gente consiga vacinar o máximo possível de crianças nas próximas duas ou três semanas, principalmente, no momento em que se desobriga a utilização das máscaras", pontua o presidente.  

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O uso de máscaras é defendido pelo Cosems. "Nós fortemente continuamos recomendando a utilização, principalmente, aqueles que não estão imunizados", ressalta Trevisol. "Além disso, uma das grandes preocupações é de que essa desobrigação seja interpretada como uma não necessidade de imunizar as crianças ou uma falsa impressão de que a pandemia acabou. E não. Nós não acabamos com a pandemia, nós temos ainda uma batalha bastante intensa pela frente", acrescenta. 

Para o presidente, o momento é considerado "um pouco mais tranquilo", no que tange a pandemia. "Principalmente, em virtude de que as pessoas, a maior parte, está imunizada", argumenta. "Nós temos mais de 90% da população vacinada, isso faz com que diminua o número de pessoas que agravam ou morrem pela doença", finaliza Trevisol. 

Ouça a manifestação do presidente do Cosems no podcast:

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