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Maracajá prestes a assinar novo contrato com a Casan

Acordo prevê dinheiro para pavimentações e promessa para o sistema de esgoto

Por Erik Behenck Maracajá - SC, 11/09/2019 - 08:14 Atualizado em 11/09/2019 - 08:16
(foto: arquivo 4oito)
(foto: arquivo 4oito)

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Sem contrato com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) há mais de dois anos, a Prefeitura de Maracajá está próxima de firmar um novo acordo, dessa vez mais rentável. Na segunda-feira, 9, aconteceu uma audiência pública para discutir o tema. Nesta quarta, 11, o prefeito Arlindo Rocha falou sobre o assunto em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

“Estamos há mais de dois anos sem contrato. A gente tentou negociar com o governo passado e não adiantava. Nesse governo conseguimos negociar. O contrato ainda não foi assinado e podemos discutir até o dia 30 deste mês”, disse. “Nós temos um prazo para as negociações, por questões jurídicas e questões de multas. Vamos assinar o contrato se nada impedir”, comentou.

No município existem aproximadamente 1,6 mil ligações de água, gerando uma receita mensal bruta de R$ 140 mil. A expectativa é de que pelo novo contrato a Casan invista até R$ 11 milhões nos próximos anos, praticamente não sobrando lucro para a empresa. A ideia é que seja implantado o sistema de esgoto sanitário.

“Maracajá não tinha qualquer benefício no contrato. 7% das receitas arrecadadas no município, 5% voltarão direto para utilizar em pavimentações e 2% voltarão como obras da Casan. Vai entrar nessa negociação uma contrapartida para a pavimentação de uma rua”, afirmou o prefeito de Maracajá.

Arlindo sem partido

Arlindo Rocha não tem partido desde julho. A decisão foi tomada devido a posição do PSDB em relação a reforma da Previdência. O político continuará sem partido nos próximos meses.

“Eu sai do PSDB pela questão da posição na reforma da Previdência. Eu não fui para outro partido, eu não serei candidato a reeleição. Se mudar alguma coisa, prometo que conto”, comentou. “Eu não tenho apoio da classe política, mas tenho dois vereadores sem partido e 80% de apoio da população”, completou.

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