Depois de uma Operação do Ministério Público de Santa Catarina que envolve o presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), prefeito Orildo Severgnini, de Major Vieira, a diretoria da entidade pediu o afastamento do presidente. Severgnini reagiu ao pedido do conselho, chamando de "o mais duro golpe" que já recebeu como gestor público e afirmando que ficará no cargo.
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Na nota, Severgnini afirmou que os fatos da investigação são datados de 2015 e que até o momento não há "absolutamente" nenhum processo judicial instaurado contra ele. Ele ainda aponta que "sequer foi especificado, com clareza, qual é a acusação que é dirigida" a ele na condição de prefeito de Major Vieira.
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O prefeito afirma em nota que a sua decisão é de permanecer à frente da Fecam e afirmou que diversos prefeitos são publicamente expostos em situações semelhantes. Além disso, a Federação "nunca compactuou com linchamentos públicos dos prefeitos catarinenses", escreveu na nota.
O presidente ainda colocou que o recebimento do pedido, que solicitava o seu afastamento, causou "profundo pesar e estranhamento". E que representou "o mais duro golpe" que recebeu em todos os anos que atuou como gestor público.
Por fim, Severgnini convocou uma reunião dos Presidente de Associações Municipais para o dia 11 de agosto, de forma virtual, para ouvir as necessidades e dificuldades, bem como as demandas regionais.
Veja a nota: