O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o seu primeiro discurso no Congresso Nacional após ser empossado neste domingo (1). Com cânticos de seus apoiadores, ele leu um documento onde falou sobre metas, democracia, plano para o seu governo e fez algumas críticas ao seu antecessor.
Eleito pela terceira vez como presidente do Brasil, Lula fez questão de falar que a democracia foi “a grande vitoriosa”. “Superou a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu. Sob os ventos da redemocratização dizíamos: ditadura nunca mais, depois do terrível desafio que superamos devemos dizer: democracia para sempre”, disse.
Dentre as coisas que Lula citou no discurso, estão: meta de alcançar desmatamento zero, emissão zero de gases do efeito estufa, retomada do minha casa minha vida, ainda citou a criação do Ministério da Promoção da Igualdade Racial, revogação de decretos que ampliam e voltando a ser instituído o Ministério das Mulheres e o Ministério da Cultura.
Lula ainda comentou sobre como o governo Bolsonaro lidou com a pandemia de covid-19. “Em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente a população quanto o Brasil. As responsabilidades por esse genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes. O que nos cabe, no momento, é prestar solidariedade aos familiares de quase 700 mil vítimas”, disse o presidente.
Ainda, Lula falou que o Brasil tem que voltar a ser soberano. "Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade solidariamente, jamais com subordinação", falou.
O presidente finalizou o discurso falando sobre qual vai ser a sua missão mais importante. "Será honrar a confiança recebida às esperanças de um povo sofrido, que jamais perdeu a fé no futuro nem em sua capacidade de superar desafios. Com a força do povo e a benção de Deus, haveremos de reconstituir esse país", finalizou.