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Ministério da Saúde investiga meningite em Criciúma

Equipe vem analisar pacientes e verificar série de casos, em especial do tipo W, raro em nível nacional

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 14/03/2019 - 09:03 Atualizado em 14/03/2019 - 09:22
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A Região Carbonífera já tem confirmados nove casos de meningite em 2019. Destes, quatro estão em Criciúma. Das 38 suspeitas investigadas e descartadas, 21 envolviam pacientes criciumenses. Esses expressivos números chamaram a atenção das autoridades estaduais e federais em saúde que encaminharam uma equipe para promover investigações na cidade.

Até amanhã, um médico do Ministério da Saúde e uma enfermeira da Secretaria de Estado coletam dados em Criciúma. “Ano passado também tivemos um número expressivo e a aparição de alguns casos do tipo W despertou essa curiosidade, já que é um tipo raro em nível nacional”, explica o gerente regional de Saúde, Fernando de Faveri.

A equipe está levantando prontuários de pacientes, visitando os hospitais que fizeram os atendimentos e tentando identificar as razões da aparição do tipo W entre os acometidos pela meningite em Criciúma. “É tão raro para cá que não temos vacina na rede pública para isso, temos apenas para o tipo C. Conforme as constatações da pesquisa, é possível até que o Ministério da Saúde libere esse tipo de vacina para cá”, pontua.

Há um caso suspeito em acompanhamento em Criciúma, de uma menina de dez anos que está internada no Hospital da Unimed. “O diagnóstico ainda não está confirmado. Segue sendo uma suspeita. A coleta foi feita, as ações a serem tomadas dependem do resultado que o laboratório nos passar. Pode não ser meningite, ou pode ser viral ou bacteriana. Se for viral, é um tratamento mais tranquilo”, comenta o gerente. O óbito mais recente por meningite em Criciúma foi registrado em agosto do ano passado e a vítima foi uma menina de um ano e dez meses. 

O gerente tranquiliza a população. “Todas as medidas corretas estão sendo tomadas, a Vigilância Epidemiológica de Criciúma monitorou a escola onde estuda a menina que está sob cuidados, tomaram todos os procedimentos necessários, tanto que as aulas continuam normalmente. Não há razão para preocupações”, afirma Faveri. “Quem tiver dúvidas que entre em contato com a Unidade Básica de Saúde mais próxima”, conclui.

Abaixo, os casos de meningite na região em 2019:

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