O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) reconheceu que há uma possibilidade de ele concorrer a prefeito em Criciúma em 2020. "Eu estou conversando com algumas lideranças, também estarei em Brasília conversando com a direção nacional do partido para ver se há interesse do PDT em nossa participação no pleito municipal", informou, em entrevista ao programa Ponto Final desta quarta-feira, 3, na Rádio Som Maior.
"A gente precisa apresentar uma proposta diferente, alternativa, e se a sociedade entender que eu posso ser uma possibilidade de candidatura viável, vamos nos colocar à disposição para debater um projeto diferente e novo para Criciúma", apontou Minotto. Em seu comentário no fim da tarde desta quarta, o jornalista Adelor Lessa projetou o cenário das eleições à prefeitura em 2020 na cidade. Confira!
Relação com Moisés
O governador Carlos Moisés já anunciou sua intenção de ter candidato do PSL à prefeitura de Criciúma, e apontou o nome do deputado federal Daniel Freitas. Mas se ele não aceitar, Minotto poderá tentar o apoio de Moisés, com quem mantém boa relação.
"Essa pergunta seria importante fazer ao governador, eu não posso responder por ele. Havendo a possibilidade de uma não candidatura do PSL eu vou procurar o governador, se a nossa candidatura for considerada viável e com apoio de outros partidos e lideranças, que pensam como a gente pensa, evidentemente que o apoio do governador é muito importante", destacou.
Há especulações de que o professor Gildo Volpato, ex-reitor da Unesc e ex-secretário adjunto de Educação do Estado, poderia ser convidado para concorrer a vice-prefeito em uma chapa encabeçada por Rodrigo Minotto. "Não, não tive nenhuma conversa com ele, e seria um quadro importante nesse debate. Ele vem do seio de uma Universidade, do setor acadêmico, dos pensadores de Criciúma que possam contribuir em um projeto diferente, com uma gestão mais eficiente que possa trazer bons resultados", observou.
Para Forquilhinha, obra de segurança
Minotto tem base em Forquilhinha, para onde encaminhou uma boa notícia nesta quarta. Ele manteve reunião com o delegado geral de Polícia Civil, Paulo Koerich, e conseguiu a liberação de R$ 700 mil para a conclusão das obras do Complexo de Segurança, que estão paralisadas no município. "Está paralisada há quase dois anos, o Governo do Estado começou e não prosseguiu pela descontinuidade pela empresa contratada. Segundo o relatório da Secretaria de Segurança Pública, 43% da obra está feita, faltando 57%", informou.
"A burocracia interna está sendo resolvida para a próxima semana, só dependendo da autorização dos técnicos da Casa Civil", destacou o deputado. "Nos próximos 60 dias deve ser lançado o edital da obra para a sua conclusão. Confirmado o contrato, se não houver impugnação na concorrência, serão seis meses, acreditamos que a obra estará concluída no primeiro trimestre do ano que vem", projetou.