Moacir Pereira foca em seu comentário desta terça-feira, 15, no pedido de exoneração do secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, ocorrida nessa segunda-feira, 14. “Caiu mais um auxiliar direto do governador Carlos Moisés da Silva. Jorge Eduardo Tasca não é mais, desde ontem (segunda-feira), secretário Estadual de Administração. Em seu lugar já assumiu o adjunto Luiz Antonio Dacol, que é servidor da pasta. É mais uma solução doméstica adotada pelo governador que nas emergências das crises políticas não consegue encontrar nomes à altura dos respectivos titulares que saem. Está sendo considerado o governo dos interinos”, falou em seu comentário da Rádio Som Maior.
Moair Pereira ainda lembrou das motivações de Jorge Eduardo Tasca. “Jorge Tasca gravou uma mensagem para as redes sociais dizendo que deixou a pasta para ficar mais livre para então fazer a defesa do governador e da vice na Assembleia Legislativa. Na prática a motivação é outra. Em primeiro lugar não quer correr o risco de punição pela Alesc. Ele é oficial da ativa da Polícia Militar. Se fosse punido, ele ficaria impossibilitado de exercer cargo público pelos próximos cinco anos. Tasca é o quinto pilar da cúpula do governo Moisés que deixa do governo Moisés”, disse.
Antes, deixaram o Governo do Estado, o chefe da Casa Civil, Douglas Borba, o secretário de Saúde, Helton Zeferino, do desenvolvimento sustentável, Lucas Esmeraldino, e o chefe da Casa Militar, Coronel João Carlos Neves Junior.
Moacir Pereira conclui o comentário ao falar do relatório do impeachment. “Momento importante pela leitura do relatório final do relator Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB) e do relator adjunto Jessé Lopes (PSL). Não vazou em nenhum momento o conteúdo, mas é praticamente certo que os deputados da comissão votarão pela cassação”, finalizou.
Confira o comentário de Moacir Pereira na íntegra: