DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
Moacir Pereira voltou a tratar, em eu comentário na Rádio Som Maior, sobre os desdobramentos envolvendo os pedidos de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e a vice Daniela Reinehr (sem partido). “Semana de decisões em Santa Catarina em que ninguém hoje tem certeza de nada. Multiplicam-se os recursos na esfera judicial contra os dois processos de impeachment que tramitam no estado. Está prevista para hoje (terça-feira) a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa para votar a resolução da comissão especial do impeachment sobre a fraude dos respiradores contra o governador, a vice está fora. Esta reunião foi transferida da última sexta-feira, depois do acionamento da justiça estadual que resultou na suspensão da sessão extraordinária e imediata revogação do ato pelo próprio desembargador Monteiro Rocha, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina depois que a Alesc comprovou que cumpriu todos os prazos legais”, destaca.
Ele fala ainda que ninguém pode garantir o que vai acontecer na esfera judicial. “Assim, ninguém pode garantir que nada possa acontecer na esfera judicial sobre a sessão extraordinária. No mundo político aqui do estado ninguém tem dúvidas, o pedido deve ser aprovado por votação contundente do plenário. Deve-se repetir o escrutínio do primeiro processo com 34 votos contra o governador, cinco a favor e uma abstenção, mas não haverá surpresa se houver aumento desta votação. Assessores do governador Carlos Moisés contam também com alguma decisão inesperada de Brasília. É que o ministro Gilmar Mendes, que mandou separar os documentos e gravações telefônicas do advogado Leandro Barros, preso na Operação Oxigênio tem um recurso para suspender a sessão da Alesc de hoje à tarde. Advogados ouvidos e que acompanham as decisões dos tribunais superiores não acreditam no sucesso desse recurso”, fala.
Ainda na segunda-feira, a ministra Carmem Lúcia deu parecer desfavorável a outro recurso do governador contra decisão da ministra Rosa Weber que trata do rito do impeachment em Santa Catarina e em todo o Brasil. “Este recurso pode ser rejeitado com larga margem de maioria no STF”, finaliza.
Confira o comentário na íntegra:
