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Moacir Pereira: entidades de SC atacam aberração do Fundão

Comentarista político citou as notas lançadas por classe empresarial sobre verba de R$ 5,7 bilhões para as eleições em 2022

Por Heitor Araujo Florianópolis, SC, 19/07/2021 - 08:27 Atualizado em 19/07/2021 - 08:27
Base governista votou a favor da LDO que continha a verba do Fundão (Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados)
Base governista votou a favor da LDO que continha a verba do Fundão (Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados)

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A aprovação que triplicou o fundo partidário para as eleições de 2022 foi o tema do comentário de Moacir Pereira na Rádio Som Maior, nesta segunda-feira, 19. O jornalista citou notas emitidas por entidades de Santa Catarina sobre a decisão do Congresso Nacional.

"Manifestações de repúdio contra a decisão do congresso nacional elevando o fundo eleitoral de 2022, de R$ 1,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões, marcaram o fim de semana em Santa Catarina e no resto do Brasil. Associações comerciais e industriais de vários municípios aqui do Estado emitiram notas oficiais condenando de forma veemente mais essa aberração do legislativo federal brasileiro", relatou Moacir Pereira.

O comentarista citou notas em Chapecó, Jaraguá do Sul e Florianópolis.

"Do Oeste, veio a forte crítica da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, sobre a falta de sensibilidade política dos deputados e senadores, diante do delicado momento econômico e social em que se encontra o Brasil, exatamente em face da pandemia", afirmou.

No norte, o texto partiu de Jaraguá do Sul. "Em longo texto crítico, afirmam os empresários de Jaraguá do Sul: 'a aplicação de recursos públicos na campanha eleitoral soa como deboche, em demonstração de completa insensatez daqueles que deveriam primar pelo zelo do erário e a correta destinação do que é gerado por uma elevada carga tributária imposta ao conjunto da sociedade", acrescentou Pereira. 

"Foi emitido por dirigentes integrantes de quatro conselhos desenvolvimento regional de Florianópolis, representando mais de 300 entidades sem fins lucrativos. Eles pedem respeito à população e aplicação do veto desta escandalosa decisão do congresso nacional, pelo presidente da república",  concluiu o comentarista. 

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