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Moacir Pereira: Inquérito contra Moisés e impeachment em pauta

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça determinou abertura de inquérito pela Polícia Federal contra o governador

Por Marciano Bortolin Florianópolis, SC, 03/09/2020 - 07:44 Atualizado em 03/09/2020 - 10:13
Foto: Divulgação
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Os novos fatos envolvendo o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), foram temas do comentário de Moacir Pereira na Rádio Som Maior, nesta quinta-feira, 3. Depois de um quarta-feira movimentada na política de Santa Catarina, a previsão é de fato novo também nesta quinta-feira. O principal fato deste início de setembro, veio de Brasília, com a decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça determinando abertura de inquérito pela Polícia Federal contra o governador Carlos Moisés da Silva, ex-secretários e empresários que atuaram na fraudulenta operação da Veigamed na compra de 200 respiradores que até hoje não chegaram a Santa Catarina e o pagamento de R$ 33 milhões, cujo destino integral até hoje também é ignorado pelo Governo”, disse.

Moacir Pereira segue em se comentário tratando das revelações contidas no pedido. “O pedido do Ministério Público Federal em Brasília tem revelações consideradas contundentes, obtidas a partir de farta documentação enviada de Florianópolis pela Procuradoria Geral de Justiça com informações da Operação Oxigênio. O requerimento da Procuradoria Geral da República levanta vários fatos em conversas de Whatsapp, escutas telefônicas e documentos conseguidos em diligências oficiais que apontaram o governador com participação na escandalosa operação e até mesmo a sua autorização par ao pagamento antecipado”, salientou.

A quarta-feira foi o prazo final para a apresentação de defesa junto à comissão especial de impeachment da Assembleia Legislativa, o que também é comentado por Pereira. “Quarta-feira foi dia de apresentação da defesa do governador, da vice e do secretário de Administração à comissão especial de impeachment na Alesc. O advogado, Marcos Probst, que defende o governador, alega que não houve crime de responsabilidade na isonomia dos procuradores. Que Moisés teria cumprido decisão da PGE e da Justiça estadual. A defesa da vice contesta que ela tenha sido omissa e pede que seja separado o seu processo do processo principal. Jorge Tasca sustenta na mesma linha do governador”, finalizou.

Confira o comentário de Moacir Pereira na íntegra:

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