Em seu comentário na Rádio Som Maior desta sexta-feira, 4, Moacir Pereira relatou a abertura do novo processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice-governador Daniela Reinehr (sem partido), que teve o pedido lido nessa quinta-feira, 3, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). “A Alesc registrou uma das mais longas sessões ordinárias da atual legislatura. Demorada e marcada pelo novo processo de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e da vice-governador Daniela Reinehr (sem partido)”, relatou.
Pereira lembrou que este novo pedido é mais consistente que o primeiro, já em tramitação. “Este segundo processo é considerado pelos juristas e até mesmo pelos deputados como mais consistente, mais dendo e mais contundente que o primeiro que está em tramitação na comissão especial do impeachment. A razão é simples: o pedido feito pelo defensor público Ralf Zimmer Júnior em parceria com o advogado Leandro Ribeiro Maciel alega na prática atos ilegais do governador e da vice na concessão de isonomia salarial dos procuradores do Estado em relação aos procuradores legislativos. O novo processo, subscrito por advogados, por empresários, professores e o desembargador aposentado Anselmo Cerello focaliza o aumento dos procuradores, mas também trata do escandá-lo dos respiradores, as ilegalidades da licitação do hospital de campanha de Itajaí e outras praticas consideradas ilícitas”, disse.
Moacir Pereira concluiu ao falar do prosseguimento do novo processo. “A sessão foi prolongada porque os deputados fizeram a leitura integral do pedido original com 96 páginas. Não entraram em análise os documentos e provas que formam um processo com mais de 7 mil folhas. Leitura tão cansativa que ops deputados se revezaram. Ao final, o despacho do presidente da Alesc, Julio Garcia (PSD), aprovando o parecer e dando início à tramitação. O rito serão o mesmo do primeiro e o governador foi notificado. A vice está em Brasília e agendou a notificação para a próxima terça-feira. A situação do governador é considerada mais delicada, porque além dos dois processos que tramitam na Assembleia, ele é alvo de inquérito criminal na Polícia Federal, pedido pelo STJ devido á fraude dos respiradores”, finalizou.
Ouça o comentário de Moacir Pereira na íntegra: