A Operação Alcatraz voltou a movimentar a política catarinense nessa terça-feira, 6, com a divulgação de delação premiada que cita os presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Julio Garcia (PSD), além dos dois ex-governadores, Raimundo Colombo (PSD) e Eduardo Pinho Moreira (MDB).
O assunto foi tratado pelo comentarista da Rádio Som Maior, Moacir Pereira. “O mês de outubro continua agitado no cenário político de Santa Catarina. A decisão dando 15 dias para o presidente da Alesc, Julio Garcia sobre as duas denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) dentro da Operação Alcatraz, relacionado ao suposto recebimento de propinas de empresas vencedores de licitação na Secretaria de Estado da Administração. O fato consta de delação premiada de Michele Guerra, sócia da empresa beneficiária desta concorrência, que também denunciou os ex-governadores Raimundo Colombo (PSD) e Eduardo Pinho Moreira (MDB). Os dois políticos reagiram com indignação diante da menção de seus nomes nesta delação premiada e na divulgação do fato pelo MPF”, disse.
Na parte da tarde, Julio Garcia falou do assunto na Alesc. “À tarde registrou-se manifestação do deputado Julio Garcia. O parlamentar contestou com veemência as denúncias, disse que estava sendo alvo de perseguição política e acusou o MPF de abuso de autoridade. Enter os argumentou, citou a divulgação do teor da delação no site do próprio MPF o que tesaria caracterizando ilegalidade já que o processo tramita em segredo de justiça. Afirmou várias vezes que as denúncias foram precipitadas por questões políticas, vinculando-as ao processo de impeachment que tramita na Alesc. Moreira denunciou publicamente que a origem destas ações tem origem dentro do palácio do governo onde, segundo ele, teria um gabinete do ódio”, finalizou.
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