No Programa Adelor Lessa desta sexta-feira, 28, o comentarista político Moacir Pereira destacou a fusão entre a CGTEE, do Rio Grande do Sul, com a Eletrosul, com sede em Florianópolis. Na avaliação do colunista, tal fato, ocorrido há quase dois anos, foi um sucesso.
"Uma mudança surpreendente nos últimos dois anos. A estatal deixou de ser deficitária com dívida bilionária e praticamente quebrada para uma empresa mais robusta do ponto de vista econômico e fazendo investimentos. Foi possível com a nova direção e método moderno de gestão", apontou Moacir Pereira.
Segundo ele, as críticas sofridas pelo projeto na época mostraram-se infudadas. "Quando o governo federal decidiu fundir a CGTEE com as Centrais Elétricas do Sul (Eletrosul) com sede em Florianópolis, líderes sindicalistas e parlamentares abriram fogo. Dispararam críticas porque havia ameaça de transferência da Eletrosul para o Estado gaúcho, devido à força do ministro Onyx Lorenzoni junto ao governo federal. Decorridos 18 meses da fusão os dados positivos são considerados impactantes", ressaltou o comentarista.
Na época, segundo Moacir, a dívida da estatal era de R$ 4,7 bilhões, "o passivo foi absorvido pela Eletrobras, a holding do sistema", destaca. Agora, há um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão e receita operacional de mais de R$ 3 bilhões. "Com isso a estatal compra duas empresas que vão elevar a receita em mais de R$ 500 milhões", conclui Moacir.